Palavra de ministro não é para discutir, é para cumprir. Foi o que aconteceu na reunião do Consad (Conselho de Administração) da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), nesta sexta-feira (23), na sede da Administração da Hidrovia do Paraná (Ahrana), na capital paulista. Na presença do presidente da Codesp, José Di Bella Filho, o conselho acatou a determinação do ministro Pedro Brito, da Secretaria Especial de Portos (SEP), de readmitir imediatamente o advogado Antonio Carlos Paes Alves, dispensado sem justa causa no dia 18 último, e de discutir caso a caso as outras seis demissões, também sem justa causa e que atingiu funcionários de carreira com mais de 20 anos de Codesp.
Os sindicatos que representam funcionários da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) voltaram a se reunir nesta quarta-feira (20), em caráter emergencial. Eles decidiram elaborar manifesto conjunto que será encaminhado para o presidente Lula e outras autoridades. As dispensas imotivadas na Codesp também serão denunciadas para a Organização Internacional do Trabalho (OIT), seção do Brasil.
Hoje é dia de decisão para os funcionários da Codesp – Companhia Docas do Estado de São Paulo. Eles se reúnem em assembléia conjunta na sede do Sindicato da Administração Portuária de Santos, às 20h. Na pauta da assembléia: decidir pela paralisação das atividades caso a empresa não cancele as demissões executadas até agora.
Foram quase duas horas de reunião, mas os diretores da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) não conseguiram explicar os motivos das seis demissões sem justa causa, ocorridas nos últimos dias, na empresa.
Por tanto terror e medo causados ao pessoal da empresa, o modelo de gestão técnica da Codesp que adotou uma lista de demissão sumária de funcionários de carreira, nos traz a inevitável associação às abomináveis listas de execução de judeus, do também abominável Adolf Hitler.