Mais notícias boas portuárias vêm do Sul. É boa a propaganda que o governo do estado do Paraná faz das suas ações no setor portuário. Especificamente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), que tem à frente o irmão do governador Roberto Requião, Eduardo Requião
Na semana passada, ficamos sabendo que as companhias docas foram retiradas do Programa Nacional de Desestatização (PND) por causa dos portos paranaenses que navegam em mar de almirante. Se existe um “oásis” portuário no Brasil, ele se encontra lá na terra dos irmãos Requião.
A última boa notícia é que será também a Appa que lançará o primeiro edital brasileiro, já de acordo com as novas regras da dragagem, que prevê a participação de empresas internacionais na licitação. O serviço é para o Canal da Galheta e dos terminais paranaenses. A data para a abertura das propostas, que, inicialmente era dia 16, passou para o dia 28 de janeiro.
Informa o site oficial da Appa:
“O valor da concorrência será de R$ 108.654.208,91, a ser dividido nos cinco anos de campanha. O serviço será pago pela medição de profundidade das áreas dragadas e o valor médio do metro cúbico será de R$ 6, que já foi o mesmo pago no último contrato de dragagem dos portos. A abertura da licitação fica prorrogada para o dia 28 de janeiro de 2008, às 10h, na sede da Appa”.
Nos outros portos, principalmente no maior porto do Hemisfério Sul, o Porto de Santos, que foi definido como a prioridade número um da Secretaria Especial de Portos (SEP), os processos licitatórios ainda dependem de licença ambiental e outros trâmites legais.
O ministro Pedro Brito já definiu prazo para o início das obras de dragagem de aprofundamento do Porto de Santos: no início do segundo semestre deste ano. Que a dragagem não tenha, na administração de Pedro Brito, o “destino” do ISPS Code. Depois de quatro anos ainda é só promessa, e sempre com prazos de implantação apresentados e reapresentados.
