Para o coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina (FASM), Reginaldo Gonçalves, o transporte aéreo apresenta pontos de saturação em virtude da falta de investimentos e a necessidade destes é evidente, não pela carência de aeronaves, mas pela falta de estrutura dos grandes aeroportos para pousos e decolagens. “Atualmente, existe um problema sério, perigoso e preocupante nos pousos em grandes aeroportos porque muitos aviões são obrigados a taxiar até receber autorização para aterrissar.”
A Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer) avalia que a concorrência internacional para a maior compra de trens da história para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) – 65 trens, num total de 520 carros – está se dando em condições desiguais. E adverte: “O governo de São Paulo coloca em risco a sobrevivência da indústria metroferroviária nacional.” As consequências disso podem ser a perda de 40 mil empregos (10 mil diretos e 30 mil indiretos), correspondentes a 50% do total da indústria ferroviária, a renúncia fiscal de todo imposto recolhido pelas fabricantes com plantas no Estado e a interrupção da transferência de tecnologia para nosso País.
Em sua pesquisa “Transporte Aquaviário – Cabotagem 2013”, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que, mesmo com uma costa marítima de 7.400 km e um elevado potencial de utilização, a navegação pelo modal no Brasil ainda sofre com diversos fatores que restringem o seu crescimento. A infraestrutura portuária deficiente é considerada um problema muito grave, que tem impedido o desenvolvimento da atividade, para 79,3% dos entrevistados. Na sequência, estão a deficiência dos acessos terrestres aos portos (63%) e a ausência de manutenção dos canais de acesso e dos berços (63%).