Com a eletricidade, os estoques não são tanto feitos de bens armazenados quanto de materiais em contínuo processo de transformação em lugares especialmente afastados (Marshall Mcluhan / 1911-1980)
Ao se tratar da desestatização do Porto de Santos, o leilão STS10 é a etapa basilar para efetivar a visão futura do principal porto do Hemisfério Sul, no novo tempo do contêiner. Muito além de não se opor ou ser contrário à verticalização, é prioritário definir meta, para identificar os limites que, de fato, se procura alargar. Contêineres são importantes no desenvolvimento do comércio internacional na era das cadeias logísticas, para agilizar, reduzir custos, melhorar qualidade e aprimorar mercado, econômica e socialmente.
Navio porta-contentores de carga e descarga no porto de alto mar ao por do sol,
vista aérea da importação e exportação logística de negócios.
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O aumento do uso de contêineres demanda mais espaço para acomodá-los, especialmente em cidades de áreas escassas, como é o caso de Santos, um porto relevante na rede internacional desse equipamento. A eficácia necessária na verticalização, um somatório de procedimentos conectados e interativos, aumenta o fluxo, reduz a armazenagem e fomenta o comércio. Um aumento de escala que exige maior profundidade, num porto off-shore, para a navegação, de última geração.
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* Os caminhos da modernização do Porto de Santos
Verticalização, como processo de produtividade, é irreversível. Portanto, um tema tratado na academia, com regulação e estratégico para potencializar o Porto de Santos, na nova era do comércio das cadeias logísticas marítimas, de múltiplas formas de estruturação. Realidade que se reflete no crescimento, por exemplo, do e-commerce e dos condomínios logísticos. Uma logística eficiente e eficaz, inerente ao mundo em rede, que exige requisitos que Santos não tem e precisam ser construídos. Como um projeto de desenvolvimento e integração do porto, o leilão STS10 deve acolher a participação da Maesk.
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* Verticalização dos armadores no Brasil, ambiente comercial e regulação econômica
Não foi por falta de pedra que a Idade da Pedra acabou. Nem tampouco a racionalização da logística marítima, pela tecnologia digital, deve ser uma ameaça ao comércio internacional. Pelo contrário. Se muitas livrarias fecharam, por causa da Amazon, muito mais pessoas leem livros, hoje, porque o custo destes ficou mais acessível. E as livrarias, que se adaptaram ao novo tempo, prosperam. O Porto de Santos precisa estender o seu estuário até a Praia Grande, para entrar na nova idade do comércio marítimo.
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* Construir o Porto de Praia Grande para o futuro do Porto de Santos
Ao pensar a desestatização dos portos, convém abordar essa questão num horizonte bem mais amplo do que, apenas, privatizar a Autoridade Portuária (AP) ou particularizar a verticalização do setor de contêineres. Fortalecer o papel da AP e transferir para os portos atribuições hoje na Agência Reguladora (Antaq) são fundamentais para agregar produtividade na gestão de um Porto como o de Santos. Entretanto, não se constata essa intenção em Brasília, nem tampouco um alinhamento consensual da comunidade portuária.
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* Ministro da Infraestrutura garante o túnel submerso do Porto de Santos
No sentido de agilizar o leilão STS10, as instâncias oficiais, dos setores portuário e do comércio brasileiros, estão bem estruturadas e, a partir da década de 1990, a internet mudou o mundo. Política e comércio foram os bons ventos que trouxeram ao Brasil os portugueses. Fazer o comércio percolar o nosso imenso território e promover desenvolvimento socioeconômico depende de políticas setoriais competentes. O Porto de Santos fomentou o estado e a região mais desenvolvidos do País. Decerto, o debate faz-se muito importante.
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* Distrito industrial e portuário da Alemoa carece de práticas ESG
