Santos não é bem um tema, é uma solução aberta (Patrícia Galvão)
No dia dos 19 anos do Portogente, no dia 8 de julho último, o secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Mário Povia, e o consultor portuário, Carlos Bueno Magano, estiveram na sede do site, em Santos, para cumprimentar e fazer uma visita de amizade. Durante o cafezinho, a conversa versou sobre desafios e soluções com foco nos portos, com destaque ao maior do hemisfério Sul, o de Santos. Uma abordagem panorâmica com realidade e competência, refletindo soluções para o porto e o melhor para o Brasil.
Diretor do Portogente, José Antonio (Jama) recebe secretário nacional dos Portos Mário Povia (ao centro),
e o consultor portuário Carlos Bueno Magano (à dir.), na sede do site. Crédito: Portogente.
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Com ampla visão do setor portuário, experiência exitosa na administração pública e favorecedor do diálogo, o novo titular prenuncia gestão de resultados à frente da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA). Condição essencial para fazer a melhor travessia possível desse período de prazos curtos e de tantas incertezas, sob pressão do clima eleitoral. É certo que há uma pauta robusta e necessária, para debater e construir o futuro do principal complexo portuário sul-americano.
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Povia está convicto da privatização dos portos de São Sebastião e Itajaí. Sobre o de Santos, afirma ter um cronograma apertado, aguardando parecer do Tribunal de Constas da União (TCU); ele está empenhado para viabilizar a desestatização e destacou seus principais temas, no momento. São os dois Terminais de Uso Privado (TUPs), contemplados na ilha de Bagres, e as políticas públicas abrangentes aos três leilões STS 8, 10 e 53.
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Ainda sobre o Porto de Santos, foi abordada a falta de políticas públicas de natureza portuária no Distrito Industrial de Alemoa e a falta de acessos no caso de acidentes na região. Tema em pauta no Portogente. Ao abordar a Ferrovia Interna do Porto de Santos (FIPS), frisou a conveniência de celebração de todos esses contratos como consórcio, diante de uma desestatização que, conforme o artigo 4º da Lei 12.815, poderão ser modificados tempestivamente.
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Na abordagem dos investimentos associados ao processo de desestatização do Porto de Santos, falou com entusiasmo que “a construção do Túnel Submerso é inexorável”. Pois, o valor dos investimentos entre o oferecido pelo outorgante em leilão e os investimentos obrigatórios vinculados às receitas futuras somarão, algo em torno de, 14,5 bilhões de reais.
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Segundo Povia, esses resultados indicam que o Estado brasileiro está conseguindo realizar suas metas de investimento indicadas desde a Lei nº 12.815, pela soma do já realizado e ainda o que será realizado nas novas outorgas que serão celebradas.
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Decerto, uma abordagem ampla e bem focada, com muita competência, especialmente sobre a conjuntura do principal fator do comércio marítimo brasiliero. Portogente irá seguir detalhando esses temas. Elementos que possibilitam conquistar o Porto de Santos que todos os interessados desejam.