Caros leitores,
Hoje, falaremos de como as cargas chegam e saem nas ferrovias
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Por esse motivo os transbordos devem ser realizados em terminais que permitam o transporte de carga com as seguintes características:
§ Tempo reduzido;
§ Capacidade de armazenagem;
§ Possibilidade de manobra de composições ferroviárias;
§ Informações de todos os procedimentos;
§ Precisão e portabilidade documental;
§ Abrangência global;
Acesso ferroviário
Essas são as condições para se conseguir simultaneamente os seis fundamentos da multimodalidade (existência de terminais especializados, utilização de contêineres, responsável único, menor custo total, tempo de deslocamento razoável e fluxo de informação eficiente).
O principal desafio no transporte multimodal é garantir a eficiência do sistema como um todo, adotando uma abordagem integrada. A aplicação da multimodalidade não objetiva o favorecimento de um modal específico, mas sim garantir a utilização do máximo desempenho de cada um dos modais disponíveis. Para lidar com os desafios apresentados, torna-se necessário abandonar a visão segmentada do problema e adotar uma abordagem global.
§ Elaboração de layout funcional que permitirá uma boa operação multimodal;
§ Equipamentos de movimentação que atendam a capacidade de embarque/desembarque projetada e permitam uma operação econômica para cada tipo de mercadoria;
§ Sistemas de informações eficientes
O lay-out de um bom terminal de integração deveria ter as seguintes áreas:
§ Recepção
§ Área de armazenamento de contêineres
§ Feixe ferroviário
§ Expedição
Terminal de transbordo de Virginia no Estados Unidos
Infelizmente, as ferrovias brasileiras ainda dispõem de uma pequena quantidade de terminais de transbordo limitando capacidade de integração. Existem aproximadamente 400 terminais ferroviários no Brasil, sendo que a maioria foi construída após a concessão das ferrovias à iniciativa privada, fato que mostra a tendência de integração modal.
Um bom exemplo também ocorreu no trecho do Tronco Sul, entre Lages e Mafra, o qual após vários anos sem transportar carga alguma de Santa Catarina, devido a falta de terminal de transbordo, teve inicio o transporte de bobinas de papel, resultado da parceria entre a concessionária e a indústria papeleira da região.
Referências bibliográficas:
Encyclopedie des Chemins de Fer - François Get et Dominique Lajeunesse - Editions de la Courtille - Paris - 1980 - 557p.
Logística e Transporte para Produtos de Alto Valor Agregado no Contexto Brasileiro - ANTT - UFSC - 2004
CNC- Cie.Nouvelle de Containers e Novatrans - França - 1987.
Inland port de Virginia - USA - 2005