Nesta semana, optei por republicar um artigo que detalha o passado do Porto de Santos. É um dos textos mais acessados do Portogente e a parte dez de uma série que mostrou dezenas de imagens sobre o porto santista.
Panorama do pujante Porto e da Cidade de Santos, por
volta de 1960. Foto-postal Colombo. Coleção do autor.
Com a intenção de proporcionar um maior brilho ao texto, reproduzo parte de um relato da obra ‘Estados Unidos do Brasil, Sua História, Seu Povo, Comércio, Indústrias e Recursos’, do livro “Navios e Portos do Brasil”, dos autores João Emilio Gerodetti e Carlos Cornejo.
O trecho cita o seguinte: o Porto de Santos é constituído por uma doca natural, em que a variação da altura das marés não excede a dois metros e meio. A Cidade está situada sobre uma ilha, a de São Vicente, que com outra, a de Santo Amaro, forma três canais denominados Santos, Bertioga e Casqueiro, que dão acesso ao mesmo Porto. Destes, só o primeiro tem capacidade para dar entrada aos grandes navios transatlânticos, possuindo uma largura de mais de 300 metros e uma extensão de 10 quilômetros.
O cais, que se prolonga por 4.728 metros, é dividido em três seções e possui linha férrea dupla ligada a São Paulo Railway. Há 33 armazéns alfândegados. O movimento do Porto foi diminuído devido a Primeira Guerra Mundial (1914/1918), foi de 2.525 navios entre entradas e saídas.