Informou recentemente (12/4/2012) o jornal santista A Tribuna que um bicho-preguiça foi encontrado na margem esquerda do porto de Santos, no meio de uma via de acesso ao terminal da empresa Ageo Copape, cujos funcionários acionaram a Polícia Ambiental. Confirmada a boa condição de saúde do animal, estas autoridades orientaram que ele fosse devolvido ao seu habitat, "para que o menor dano possível – inclusive psicológico – fosse causado".
Fato! - como dizem os internautas. E é saudável a preocupação com os animais irracionais que preguiçosamente perambulam pelos portos brasileiros, alheios ao trânsito intenso de cargas indo e vindo, de e para os mais diversos lugares do mundo.
Em sua irracionalidade, estes animais decerto não sabem que sua simples presença perturba e até paralisa toda a atividade portuária, podendo causar grandes prejuízos ao Brasil, que precisa desenvolver cada vez mais seu comércio marítimo internacional, com programas racionais de operação portuária eficiente, que acabam sendo prejudicados pela simples presença de tais seres.
Apesar de que, se os bichos-preguiça perambularem pelo meio das congestionadas e caóticas vias de acesso aos principais portos, decerto não causarão problemas – o trânsito não anda, mesmo, por culpa da preguiça e/ou irracionalidade de autoridades que há dez anos deviam ter buscado soluções.
Quanto aos portos, esperemos que não se tornem o habitat natural de outros bichos-preguiça, de uma raça que prolifera continuamente (e por isso não corre risco de extinção), pois o Brasil que trabalha e luta para se desenvolver não pode continuar à mercê deles.
Minhas desculpas aos seres das famílias Bradypodidae (dois dedos) ou Megalonychidae (três dedos) por usar seu nome vulgar para observações sobre outros animais - estes com cinco (ou mais) dedos em cada mão, igualmente dotados de grandes garras para se pendurarem nos galhos, e de caprichada camuflagem que facilita a sua ação...