Nas florestas do Vietnã, anos 60 e 70, o poderoso exército estadunidense era continuamente derrotado por pequenos grupos que apareciam do nada, atacavam e desapareciam em seguida. Na mesma época, uma mulher militava em grupos clandestinos, que enfrentavam com táticas parecidas a poderosa ditadura militar nacional.
Os tempos mudaram, os Estados Unidos capitularam no Vietnã, mas nada aprenderam e foram repetir o erro no Iraque, no Afeganistão. Enquanto tentam uma saída honrosa para as desastrosas invasões desses países, buscam argumentos para repetir o erro mais uma vez, agora no Irã. Erro que custou a esse país sérios danos à supremacia econômica que detinha no mundo desde a Segunda Guerra Mundial. Mais que isso, levou ao 11 de setembro em New York e a uma grave polarização entre ocidente e mundo islâmico, que só interessa aos fabricantes de armas. É só ver como no Brasil ambos vivem pacificamente...
No Brasil, aquela mulher que aprendia táticas de guerrilha nos anos 70 descobriu como chegar à presidência usando a melhor das armas: o voto. Assume o cargo em menos de 60 dias.
No mundo, após uma grave recessão que ainda faz muitas vítimas na economia dos países mais desenvolvidos, uma nova guerra está ocorrendo, na forma de guerrilhas em que nenhum tiro é disparado, mas os danos são igualmente grandes. Chama-se guerra cambial, e o ataque é feito desvalorizando-se a própria moeda mais que as dos competidores, para que os produtos sejam mais competitivos no mercado internacional.
E, quem diria? Desta vez, um dos atacantes é ianque, e quem tem de se proteger é o Brasil. Saberá Dilma, a antiga guerrilheira, futura presidenta, ajustar as antigas táticas aos novos desafios? Nossos portos aguardam, guindastes a postos, o que virá a partir de 1/1/11...