Sábado, 28 Dezembro 2024

Em certo momento da história brasileira, rodovias e ferrovias foram sendo construídas para alcançar distantes centros produtores no interior do País. Por razões técnicas e humanas, entre origem e destino foram criados pontos de parada dos veículos. Estações, muitas vezes dentro de fazendas, para o embarque de sua produção. Postos de combustível, restaurantes, pousadas, para atender às necessidades dos caminhoneiros, passageiros e veículos. O desenvolvimento fez com que surgissem assim núcleos urbanos, que se tornaram cidades, cortados ao meio pela rodovia ou ferrovia de que se originaram.

* Ferrovia XXI (A)
* Ferrovia XXI (B)
* Ferrovia XXI (C)
* Ferrovia XXI (D)
* Ferrovia XXI (E)
* Ferrovia XXI (F)

Mas, chegou a hora de o Brasil dar novo salto no desenvolvimento. O que era benefício se tornou transtorno, tanto para a via que atravessa a cidade, como para a cidade atravessada pela via. Com os aeroportos, isso já aconteceu: a maioria foi transferida para fora da área urbana, às vezes até com um distanciamento tão grande (prevendo o futuro adensamento urbano) que é preciso fazer uma viagem para chegar até o avião. Já com as estradas, isso ainda está por ser feito.


O transporte doméstico de cargas nas ferrovias ainda engatinha, como 
o de contêineres que, por exemplo, começou recentemente

Os trens são cada vez mais compridos: se até recentemente era excepcional atrelar 50 vagões a um conjunto locomotor, hoje é comum termos composições de 80 vagões, e só as dimensões acanhadas de alguns pátios dificultam formar grupos de mais de 120 vagões. Como a velocidade não aumentou muito, isto significa uma espera de 40 minutos, uma hora, numa passagem em nível, isto se não forem necessárias manobras. Nesses tempo, todo o tráfego urbano fica interrompido, com funestas conseqüências se os veículos retidos forem de emergência (ambulâncias, bombeiros...).

Este é um dos grandes problemas de nosso século, e não só das rodovias.

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