Sábado, 23 Novembro 2024

Opinião

Presidente do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS), Professor Titular do Departamento de Ciência do Solo da ESALQ/USP, Presidente da Fundação Agrisus e Membro do Conselho do Agronegócio (Cosag-Fiesp)

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Tecnologista sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)

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Está em curso um dos projetos de excepcional significado para a infraestrutura vinculada às áreas de logística e transportes no Estado de São Paulo e, consequentemente, no Brasil. Além de dar um passo decisivo quanto às soluções necessárias para desafogar o trânsito na Região Metropolitana de São Paulo, a iniciativa empreendedora do Governo Paulista ao investir esforços na grande obra rodoviária que é o Rodoanel abre também perspectivas de potencial sem precedentes para elevar os benefícios socioeconômicos em setores essenciais para o desenvolvimento sólido de nossa capacidade produtiva. Dividido em quatro trechos - Norte, Sul, Leste e Oeste -, o Rodoanel redefine a plataforma logística rodoviária de formato radial para anelar, interligando 10 rodovias que chegam à capital do Estado. Serão 186 quilômetros de extensão que, além de desviar e distribuir o tráfego de passagem, sobretudo de caminhões, principalmente na ligação Norte e Sul do país, permitirão acesso mais ágil ao Porto de Santos, reduzirão congestionamentos e gastos com combustíveis e, consequentemente, a emissão de poluentes. Mais do que modernizar a malha viária, o empreendimento já traz benefícios econômicos a regiões de todo o país, e não apenas ao Estado. A magnitude desse empreendimento, entretanto, não significa que o consideremos solução definitiva para atender às crescentes demandas de infraestrutura exigidas pelo potencial produtivo do Estado de São Paulo. Nosso papel, como gestores da coisa pública, é jamais considerar pronto qualquer projeto cujo objetivo seja incentivar a produtividade dos mais diversos setores da economia, gerando assim desenvolvimento social sustentável com benefícios reais à população. Acima de questões políticas, o Governo do Estado trata com o Governo Federal, desde 2013, de estudos para viabilizar a implantação do Ferroanel Norte, um conjunto de ramais ferroviários a serem instalados em porções perimetrais da Região Metropolitana de São Paulo, com a finalidade de ampliar a capacidade e segregar o tráfego ferroviário de cargas. As obras de terraplanagem do Rodoanel Norte já contemplam a futura presença do Ferroanel Norte, por meio de estudos de compatibilização. Neste ano, o Governo Paulista assinou outro convênio com o Governo Federal e agora estamos elaborando o projeto básico de engenharia do Ferroanel Norte, além de providenciar seu licenciamento ambiental prévio. Após a conclusão desse trabalho, o Governo Federal terá em mãos todos os elementos necessários para tomar as decisões e, se assim for possível, construir o Ferroanel, seja por meio de recursos diretos ou por meio de concessões. A partir de iniciativas estabelecidas no sentido de gerar incentivos ao empreendedorismo e à produtividade, reduzindo custos e agregando valores, e levando à população um ganho social real, é que encontramos mecanismos suficientes para atravessar períodos incertos de economia turbulenta. Empreendimentos sólidos, como o Rodoanel, e projetos de grande potencial agregador, como o Ferroanel, são exemplos práticos de que o papel inovador do Estado pode superar obstáculos econômicos e ideológicos para atender à expectativa de quem realmente nos importa: a sociedade da qual devemos ser parceiros fiéis.

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Diretor Financeiro do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS), Vice-Presidente da Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior (ABEAS), Eng. Agrônomo, Mestre e Doutor em Agronomia, Pós-Doutorados em Manejo de Pragas e Biotecnologia, Professor Associado da ESALQ/USP

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O setor sucroenergético enfrenta hoje uma das piores crises: dívidas e diminuição na contribuição do PIB (Produto Interno Bruto) no Brasil. Debates sobre o que fazer, créditos e financiamentos, apoio do governo, uma nova política energética, enfim, sugestões que muitas vezes fogem das mãos do produtor – justamente quem mais precisa que tudo se resolva. O que eles podem fazer? Aumentar a produtividade e buscar uma área durável e segura.

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*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor, não passa por filtros e não reflete necessariamente a posição editorial do Portogente.

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