Quarta, 22 Janeiro 2025

Notícias do dia

Foi na reunião de número 150, de 11 de julho de 2008, que o estatuto da Chesf foi modificado a fim de promover uma concentração de todas as decisões (de patrocínios culturais e esportivos a grandes investimentos) na sede da Eletrobras, no Rio de Janeiro. A justificativa para o esvaziamento é de transformar a holding em uma “Petrobras do setor elétrico”, com foco na internacionalização de aportes financeiros e viabilizando grandes obras como a da usina hidrelétrica de Belo Monte, que será construída e operada justamente pela Chesf. Há pouco mais de uma semana, a subsidiária nordestina se candidatou e venceu o leilão polêmico, participando com 49,98% de um consórcio de empresas “rachado” para tocar um empreendimento cuja viabilidade financeira e os impactos ambientais não estão totalmente claros.

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A suspensão foi determinada pela Justiça Federal em Altamira, também no Pará. A decisão do juiz Antonio Carlos Almeida Campelo é liminar, ou seja, emergencial, e atendeu pedido do Ministério Público Federal. Ele também mandou cancelar a licença prévia da obra. A Advocacia Geral da União (AGU) já recorreu contra a decisão. A realização do leilão dependerá da cassação da liminar a tempo.

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Pela primeira vez, o governador Eduardo Campos (PSB) deixou de ter uma posição tímida e dúbia sobre as mudanças que estão ocorrendo na Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). Sem criticar o presidente Lula, Eduardo chegou a dizer que existem “falhas” nas mudanças implementadas pelo governo para reestruturar o setor elétrico brasileiro. Em reunião do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Cedes), no Campo das Princesas, o governador e alguns conselheiros pediram a revisão das mudanças que tiram a autonomia da estatal nordestina.

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Para o pólo que inclui o Recife, há um cargo de técnico agrícola júnior, que exige nível médio técnico em agricultura, agropecuária e outros cursos relativos, pagando salário básico de R$ 1.657,81 com garantia de remuneração mínima de R$ 2.391,97. Há outra para técnico de administração júnior, que exige nível médio e cujo o salário base será de R$ 1.375,78 com garantia mínima de R$ 1.985,04. Outra de administrador júnior, para diplomados em administração, pagará R$ 3.656,96 de salário básico, com a garantia mínima de R$ 5.276,44. Para as duas vagas de engenheiro agrícola júnior a Petrobras Biocombustível vai pagar uma remuneração mínima de R$ 5.685,07.

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Brasília (AE) - Unidos por características em comum como vasto território, grande população e altas taxas de crescimento econômico, os países que formam o Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) têm perfis bem distintos quando o assunto é vantagem comparativa. A observação foi feita em estudo apresentado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), destacando que o bloco apresentou aumento significativo de importância quando o tema é o comércio internacional.De acordo com o levantamento, apesar do crescimento da corrente global entre 1996 e 2008 ter praticamente dobrado nesses 12 anos, os países do Bric (batizados de ‘Brics’) reforçaram a sua importância no mercado mundial, apresentando taxas de exportação ainda mais elevadas. “Ainda assim, os Brics possuem grandes diferenças”, resume o documento.O comunicado 43 do Ipea, intitulado “Rússia, Índia e China: Comércio Exterior e Investimento Direto Externo”, salienta que o Brasil apresenta elevada vantagem comparativa em produtos intensivos, em recursos naturais e primários agropecuários. “Neste último, a vantagem é crescente”.A Rússia, de acordo com o levantamento, possui competitividade “muito acima dos demais” no comércio de primários minerais, ainda que o Brasil apresente uma leve tendência e aumento na vantagem desse tipo de bem. Já a Índia sustenta a sua elevada vantagem comparativa em produtos intensivos em trabalho. “Além disso, tem aumentado consistentemente sua competitividade em bens intensivos de recursos naturais.” A China, por sua vez, continua com elevada vantagem em produtos intensivos de mão-de-obra. “Contudo, ela foi a única economia, entre os Brics, que conseguiu atingir uma situação de elevada competitividade em bens intensivos em tecnologia”, afirmam os técnicos do Ipea.Para fazer as comparações, o Instituto utilizou o Índice de Vantagens Comparativas Reveladas (IVCR) - um país não pode ser considerado como detentor de vantagens comparativas no comércio de um determinado produto quando o IVCR apresentar valores inferiores a 1. No comunicado 43, o Ipea registra os 10 produtos com maior IVCR de cada país. No caso do Brasil, os três primeiros colocados são minério de ferro (IVCR de 25,36), óleo de semente (18,13) e tabaco não-manufaturado (18,02). Na China, os destaques são seda (11,49), coque (produto derivado do carvão), semi-coque (6,06) e cerâmica (4,62). Entre os produtos com maior IVCR da Índia estão gás de carvão, gás d’água (44,05), arroz (15,14) e pérolas e pedras preciosas (14,23). Por fim, a Russia: níquel (12,02), madeira bruta (11,31) e gás natural (10,64).O documento revela ainda que, do ponto de vista econômico, os quatro países possuem modelos de desenvolvimento distintos. O Brasil se caracteriza como uma economia com elevada participação do consumo e mercado doméstico forte. A Rússia, segundo o Ipea, tem seu desenvolvimento baseado nas vendas externas de commodities energéticas. A Índia aproveitou a disparada das exportações de serviços para crescer a taxas elevadas. “E tem aumentado sua competitividade em diversos outros setores”, considera o levantamento. Já o desenvolvimento chinês, segundo o Instituto, é dirigido pelas exportações de manufaturas e por elevadas taxas de investimento. Além disso, destaca que o mercado consumidor externo está se expandindo rapidamente.O estudo traz ainda um detalhado panorama da internacionalização das empresas russas, indianas e chinesas e o papel desses países em relação aos investimentos fora de seus territórios. Destaca, por exemplo, que a Rússia se tornou a maior fonte de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) dentro dos Brics, após a valorização das commodities minerais na década de 2000. O país ocupa a 14ª posição entre os maiores investidores externos em âmbito global, com a soma de US$ 203 bilhões em IDE em 2008.Em relação à Índia, o Ipea identificou que o país respondia por menos de 1% dos investimentos originados nos países em desenvolvimento em 2000 para mais de 6% ao final de 2008. “A saída de IDE da Índia é uma das dimensões mais notáveis da crescente integração desse país com a economia mundial, sobretudo após 2006”.Sobre a China, os autores enfatizaram as taxas de crescimento em torno de 10% nos últimos 30 anos. Com isso, além da importância obtida para o continente asiático, o país passou a exercer influência sobre outros mercados.

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