O setor industrial registrou uma queda de 6,9%, já o residencial caiu 1%. O comércio teve uma elevação de 8,2% em relação ao ano anterior. “São Paulo é o centro industrial do Brasil. A retração econômica nacional fez com que a produção e consequentemente o consumo de energia diminuísse”, explica o secretário de Energia do Estado, João Carlos de Souza Meirelles.Confirmando a política estadual de substituição de fontes não renováveis da matriz por energia mais limpa, São Paulo registrou um aumento de 11% no consumo de etanol etílico (anidro + hidratado) contra 3,6% de variação positiva na gasolina. Houve redução do óleo diesel em 1,5% e do óleo combustível em 6,7%.A oferta total de energia atingiu 98,6 milhões de toe em 2014, composta na maior parte por derivados de petróleo (47%) e cana-de-açúcar (25%). A energia hidráulica participou com 4,9%, o gás natural com 5,2%, o carvão mineral com 1,2% e os demais segmentos com 16,7%.O consumo de energia elétrica foi de 150.723 GWh, apresentando um decréscimo de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, que foi de 153.147 GWh. Contribuiu para essa diminuição, principalmente o setor industrial com retração de 8,2%. Nos demais setores houve crescimento do consumo, com 8,6% no setor comercial, 7% no agropecuário e 1,5% no setor de transportes.São Paulo x BrasilCom o maior parque fabril da América Latina e mais de 44 milhões de habitantes, o Estado de São Paulo consumiu 25,3% de toda a energia utilizada no Brasil em 2014.A participação do Estado no consumo nacional ficou em 24,13% nos derivados de petróleo, coque de carvão mineral 9,84%, lenha e carvão vegetal 4,10% e outros energéticos 11,05%. Já o uso de insumos energéticos renováveis em substituição aos derivados de petróleo, São Paulo teve participação de 48,1% do bagaço de cana, 37,5% do etanol e 28,4% da eletricidade.Série históricaNos últimos 10 anos, São Paulo registrou uma queda significativa no uso de energias mais poluentes. O carvão teve a maior redução atingindo 85%, já o óleo combustível apresentou uma queda de 72%. Por outro lado, os insumos menos poluentes aumentaram sua participação na matriz energética nos últimos 10 anos. O etanol etílico apresentou crescimento de 157%, 42% no bagaço de cana, 29% na eletricidade e 13% no gás natural. “A Secretaria de Energia está incentivando a produção de energias mais limpas. O gás natural é uma fonte de energia barata, abundante e menos poluidora, por isso estamos construindo projetos de ampliação do uso de gás em São Paulo”, destaca Meirelles.O consumo de energia no Estado apresenta um aumento de 32,7% na série história. O setor industrial aumentou a utilização do insumo em 20,2%, o residencial em 29,3% e o comercial em 58,2%.Sobre o Balanço EnergéticoO Balanço Energético do Estado de São Paulo 2015 é uma publicação anual da Secretaria Estadual de Energia. O relatório é uma ferramenta essencial para os setores público e privado realizarem estudos de planejamento energético, viabilização de tecnologias inovadoras, busca de eficiência energética e preservação do meio ambiente.A edição é baseada em informações energéticas e socioeconômicas de 2014, apresenta as séries históricas do período de 2005 a 2014 discriminadas por insumos energéticos e por setores da economia, incluindo balanços energéticos anuais consolidados, tabelas e gráficos que detalham a evolução da oferta e da demanda dos energéticos utilizados pela economia paulista, com a correspondente participação dos setores envolvidos. O Balanço está disponível no site da Secretaria de Energia no endereçowww.energia.sp.gov.br
A Scania, referência mundial na fabricação de caminhões, ônibus e motores industriais, participa do Congresso SAE Brasil 2015, evento de engenharia e mobilidade urbana realizado de 22 a 24 de setembro no Expo Center Norte, em São Paulo. "É sempre importante apresentar o que temos de mais inovador para a cadeia do setor automotivo. São tecnologias que têm oferecido ganhos expressivos de rentabilidade para nossos clientes no mercado global", diz P.O Svedlund, presidente e CEO da Scania Latin America.
Estudo inédito sobre a aplicação de recursos intermediados pelo setor financeiro na chamada economia verde e em setores com impacto no meio ambiente terá seus resultados divulgados no dia 21 de setembro, durante o Seminário Internacional – Sistema Financeiro, Economia Verde e Mudanças Climáticas. Realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), na Fecomércio, em São Paulo, o seminário tem o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep) e do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces).
A conscientização para a importância da reciclagem e do descarte correto do lixo eletrônico será o tema da Jornada Ambiental realizada este mês pela Santos Brasil, operadora do maior terminal portuário da América do Sul, na margem esquerda do Porto de Santos. A abertura da jornada ocorreu nesta quinta-feira (17), no Tecon Santos. Estão previstas ações de conscientização para os funcionários e divulgação de informações nos canais de comunicação interna.
O Ministério de Minas e Energia divulgou nesta terça-feira (15) os dados sobre emissão de CO2 no mundo. Segundo o boletim, o indicador brasileiro é de 1,59 tonelada para cada mil quilos de energia consumida (tCO2/tep). Com esse número, o país esta está bem abaixo das médias da América do Sul e mundial. A América do Sul apresentou, em 2014, indicador de 1,84 tCO2/tep, valor menor do que a média mundial (2,34 tCO2/tep). Segundo a instituição, a grande participação de energias renováveis na matriz energética do subcontinente contribui para esse resultado.