Sexta, 22 Novembro 2024

Meio Ambiente

A moratória da soja foi renovada nessa terça-feira (25) pra sétima vez. Os resultados do 7ª ano de moratória (quer dizer proibição) à comercialização de soja produzida em áreas desmatadas na Amazônia foram divulgados em Coletiva de Imprensa no Ministério do Meio Ambiente. Apesar disso, a área desmatada para a plantação de soja cresceu 61% em 2013 e chegou a 47.028 hectares, contra 29.295 hectares registrados em 2012

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Nesses dias 27 e 28 de novembro acontece a terceira edição do  Seminário Internacional Frotas e Fretes Verdes. Com a participação de especialistas, empresários e representantes de instituições públicas o encontro será um espaço de discussão de inovações tecnológicas, necessidade de reformas estruturais e desenvolvimento de novas políticas públicas e empresariais para o setor de transportes nacional. O evento será realizado no Hotel Royal Tulip, no Rio de Janeiro.

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Terminou na última sexta-feira (21) o "2º Seminário de Pesquisa Científica da Floresta Nacional do Tapajós (PA)". O evento faz parte das comemorações dos 40 anos da Unidade de Conservação (UC), realizado na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA).

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O Ibama emitiu ontem a Licença de Operação n° 1.274/2014 para a atividade de produção e escoamento de petróleo e gás natural no polo pré-sal da Bacia de Santos – Etapa 2 – referente ao Projeto de Desenvolvimento da Produção e Escoamento de Sapinhoá Norte, campo de Sapinhoá – FPSO Cidade de Ilhabela.
 
A viabilidade deste empreendimento foi atestada em 2014, quando foi emitida a Licença Prévia para um conjunto de atividades que serão desenvolvidas na região. Esse é o segundo processo de licenciamento integrado dentro do polo pré-sal da Bacia de Santos.
 
Integra o conjunto de empreendimentos da Etapa 2 do polo pré-sal um total de 13 navios-plataforma do tipo FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading), além de sete testes de longa duração, cujas atividades são desenvolvidas por navios-plataforma que permanecem na locação por alguns meses, adquirindo dados sobre o comportamento dos reservatórios.
 
O desenvolvimento da produção por intermédio do navio-plataforma FPSO Cidade de Ilhabela em Sapinhoá é o primeiro empreendimento da Etapa 2. A explotação das reservas se dará por meio de oito poços produtores, além de sete poços injetores que possuem a finalidade de manter a pressão no reservatório em níveis que facilitem a produção e garantam a maior recuperação do petróleo.
 
O FPSO Cidade de Ilhabela está ancorado em lâmina d’água de 2.140 metros e distante aproximadamente 300 km da costa de São Paulo. Sua planta de produção está dimensionada para processar e tratar 150 mil barris/dia de óleo e seis milhões de m³/dia de gás. O escoamento do óleo armazenado se dará por meio de navios aliviadores, enquanto o gás seguirá pelo Gasoduto Rota 1 até a Unidade de Tratamento de Gás de Monteiro Lobato (UTGCA), localizada no município de Caraguatatuba/SP, onde será tratado e disponibilizado para os consumidores finais.
 
Como condição para a concessão desta licença, diversos projetos ambientais estão em andamento e em implantação para proporcionar melhor acompanhamento e maior controle da influência do desenvolvimento do pré-sal sobre os fatores ambientais da região.
 
Ascom/Ibama
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Além do futebol, o brasileiro acaba de revelar que tem outra paixão. Uma pesquisa nacional encomendada pelo WWF-Brasil aponta que a maior parte da população tem um forte sentimento de orgulho pelo meio ambiente e as riquezas naturais do país. A maioria sabe da importância das áreas protegidas para o bem estar humano e acha que a natureza não está sendo tão bem cuidada como como deveria. Os resultados foram apresentados hoje em Sidney, na Austrália, durante o Congresso Mundial de Parques.A pesquisa feita pelo Ibope durante a segunda quinzena de outubro com cerca de duas mil pessoas em todas as regiões buscou entender como a população brasileira se relaciona com as unidades de conservação, como parques, reservas e outras áreas protegidas.Os dados mostram que 58% dos entrevistados têm no meio ambiente um motivo de orgulho. Esse mesmo sentimento faz bater o coração de 37% da população quando o tema é diversidade cultural, e 30% afirmam que têm no esporte a razão para exaltar sua brasilidade.O brasileiro também está ciente do papel das áreas protegidas para o bem estar de todos. Entre os entrevistados, 65% afirmaram que a proteção da fauna e da flora é um dos benefícios dessas áreas.A população também sabe que proteger o meio ambiente significa garantir a proteção das nascentes represas e rios, as principais reservas de água para o consumo humano. Essa relação está clara para 55% dos que responderam à pesquisa.Para 48% dos pesquisados, as áreas protegidas ajudam a melhorar a qualidade do ar; 34% identificam nesses locais uma oportunidade para o descanso e o lazer e 25% enxergam perspectivas econômicas a partir da conservação do meio ambiente.“O que a pesquisa deixa claro é que há um descompasso entre as políticas públicas de meio ambiente no Brasil e os anseios da população. Apesar do apreço que o brasileiro tem pelas áreas naturais, da importância delas na vida cotidiana das pessoas, esse tema não é uma prioridade nacional do ponto de vista dos governos”, afirma Maria Cecília Wey de Brito, CEO do WWF-Brasil.Exemplo disso, diz ela, é o fato de que no recente debate eleitoral, o tema ambiental ficou na escuridão. “E foi isso que nos inspirou a fazer a pesquisa. Achamos que os políticos ainda não percebem o quanto o meio ambiente pode beneficiar o país. E o pior: não são capazes de perceber que a proteção do meio ambiente é uma expectativa nacional.”Segundo a CEO, as áreas protegidas ajudam a conservar a água que abastece desde a agricultura até o consumo doméstico. As florestas e outros ecossistemas também colaboram no equilíbrio do clima, no regime de chuvas e fornecem uma diversidade enorme de outros serviços, como matérias primas para medicamentos, alimentos e cosméticos. Têm, portanto, um papel econômico que ainda não está sendo considerado. “Será que vamos ter de sofrer outra crise como a da água em São Paulo para começar a dar valor à conservação do meio ambiente?”, pergunta Wey de Brito. Segundo ela, a resposta dada pelo governo de São Paulo na questão hídrica foram obras que gastarão R$ 3,5 bilhões. “E não vai nada para a conservação dos mananciais. Não está certo”.A falta de atenção com o meio ambiente é uma preocupação do brasileiro que se reflete na pesquisa encomendada pelo WWF-Brasil. De cada 10 entrevistados, oito consideram que a natureza não está protegida de forma adequada. Apenas 11% acham que sim.“De fato, nosso sistema nacional de unidades de conservação nunca esteve tão ameaçado quanto agora. E isso está ocorrendo com anuência do Congresso Nacional por meio de projetos de lei e uma avalanche de pedidos de licença para mineração e construção de grandes obras de infraestrutura”, adverte Jean François Timmers, Superintendente de Políticas Públicas do WWF-Brasil.Todas essas são atividades que podem gerar muito desmatamento. E 27% dos entrevistados veem no corte raso das florestas uma das principais ameaças à natureza. A poluição das águas vem em segundo lugar, com 26%. Caçar e pescar em locais proibidos são motivos de preocupação para 19% dos entrevistados. Outras ameaças apontadas na pesquisa são as grandes obras de infraestrutura e as mudanças climáticas.E para resolver esse problema nacional, 74% dos entrevistados acham que o governo deve agir em primeiro lugar. Em segundo, são os cidadãos que devem tomar a frente (46%). AS ONGs também foram citadas. Para 20% dos brasileiros ouvidos na pesquisa, essas organizações têm papel importante na hora de cuidar das unidades de conservação.“Precisamos de um pacto amplo, que envolva todos os setores, para mudar o cenário atual e posicionar a conservação da natureza e as áreas protegidas como prioridades reais na agenda do governo nos próximos quatro anos” afirma Timmers. “Não dá mais para esperar, os resultados dessa negligência estão batendo à nossa porta”.

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