Sexta, 01 Novembro 2024

O alerta veio do IPCC-Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, que acaba de divulgar a quinta e última parte do mais completo relatório sobre o aquecimento global já produzido pela ciência: precisamos zerar as emissões dos gases causadores do efeito estufa até o final deste século.  Entre os maiores emissores do gás carbônico (CO2), um dos principais causadores das alterações no clima do planeta, está o setor de transportes.

Segundo Ricardo Albregard, da AGEV-Associação de Gestão de Despesas, o mercado brasileiro de gestão de frotas já vem trabalhando neste sentindo há mais de 10 anos e obtendo grandes resultados. "Daqui para a frente,  todo gestor deverá ter como prioridade zero a busca na redução das emissões de CO2 das frotas, já que a mitigação se consolida como um item de atenção de centenas de empresas comprometidas com a sustentabilidade e, com o acordo climático global que deve ser fechado em 2015 pelos países membros da ONU, certamente se tornará um requisito obrigatório".   

Para reduzir as emissões dos gases causadores do efeito estufa, as empresas que prestam serviços de gestão de despesas com veículos fazem uso de inúmeras tecnologias que, juntas, fornecem os relatórios gerenciais necessários para detectar as medidas que precisam ser adotadas.  Elas vão desde o uso prevalente de combustíveis renováveis a uma melhor manutenção dos veículos, passando por treinamento dos condutores e até pela melhor definição das rotas. 

"Hoje já temos várias empresas que conseguiram reduzir suas emissões CO2. Uma delas chegou ao recorde de 58%", destaca Raphael Rodrigues, diretor da AGEV. "Não podemos nos esquecer que a questão do combustível é estratégica, tanto para as despesas com frotas como para o clima", destaca Albregard.  Segundo o penúltimo relatório do IPCC, "Bioenergias podem desempenhar um papel crítico para a mitigação".  Embora o texto não faça uma referência direta aos biocombustíveis, a cana-de-açúcar é citada como alternativa: 'evidências sugerem que opções com emissões de baixo ciclo de vida (como a cana-de-açúcar, árvores com crescimento rápido e uso sustentável dos resíduos de biomassa, algumas já disponíveis) podem reduzir emissões'.

"Enquanto os veículos de emissão zero não se tornam economicamente viáveis, gestores de frotas e empresas de gestão de despesas de veículos tem muito a contribuir com o maior desafio que a humanidade está enfrentando. As emissões dos gases de efeito estufa estão também, definitivamente, sob nossa responsabilidade", finaliza Fundada em 2010, a AGEV reúne empresas que, juntas, respondem por 95% do atual mercado de gestão de frotas. 

Os produtos oferecidos pelas empresas do segmento proporcionam aos clientes a gestão eficiente de despesas de veículos, por meio de dados imputados em sistemas de gestão, mediante a utilização de meios eletrônicos quando do abastecimento e manutenção em rede de postos de combustíveis, oficinas, centros automotivos, estacionamentos e outros estabelecimentos do segmento automotivo credenciados.

Através das soluções oferecidas, os clientes podem gerir suas despesas veiculares, inclusive controlando o tipo de combustível consumido e o desempenho de cada veículo. Tais práticas formam ciclos virtuosos na economia, contribuindo para reduzir a emissão gases efeito estufa, poluentes atmosféricos e acidentes de trânsito, proporcionando maior controle governamental.

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