Quarta, 11 Dezembro 2024

Dia a Dia

O terminal Cereal Sul Marítimo S.A. deverá ser construído no Porto de Santos no início do próximo mês, segundo o gerente de portos do Grupo Multigrain, trading que controlará a instalação, Alexandre Saraiva de Moura. A expectativa leva em conta a possibilidade de a Cetesb emitir um parecer favorável até o final deste mês. O terminal irá importar trigo e terá capacidade para movimentar até 750 mil toneladas de grãos por ano.O projeto aprovado pela Autoridade Portuária comtempla a construção no local de três silos, com capacidade estática de abarcar 36 mil toneladas — 12 mil toneladas cada um.De acordo com Moura, serão investidos US$ 8 milhões. Uma vez iniciadas as obras, a expectativa de Moura é que o empreendimento fique pronto em ‘‘seis ou sete meses’’.Fonte: A Tribuna de Santos

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O Ministério dos Transportes irá implantar, até o final do ano, uma rede digital entre todos os portos do País. O serviço possibilitará ao Governo Federal acompanhar em tempo real o que ocorre nos complexos — das cargas movimentadas aos delitos cometidos, passando pela atracação de navios. Denominado Sistema de Portos (Sisportos), o programa representa um investimento de R$ 5 milhões, somente neste ano.No orçamento do próximo ano, outros R$ 5 milhões devem ser liberados para o software, adiantou a A Tribuna o diretor do Departamento de Programas de Transportes Aquaviários do Ministério, Paulo de Tarso Carneiro.A importância do Sisportos, destacou Carneiro, é que pela primeira vez, de maneira sistematizada e unificada, as autoridades em Brasília poderão saber em tempo real tudo o que ocorre em todos os portos do País.Isso será possível porque o Sisportos será conectado ao Siscomex, programa da Secretaria da Receita Federal que controla todas as exportações e importações do País.Outra função do Sisportos será utilizar o sistema para criar melhores condições da segurança, contribuindo com o plano de segurança dos complexos portuários, conforme o ISPS Code.

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Acompanhando o ritmo acelerado do crescimento do comércio internacional, o mercado armador segue nos processos de joint-ventures, fusões e aquisições. Porém, segundo representantes de fábricas de equipamentos portuários, as uniões não devem permanecer apenas entre as companhias de navegação. "Daqui a dez anos, os armadores serão também os donos dos terminais portuários", comentou Renato Macedo, diretor da Fantuzzi do Brasil. O engenheiro Fabio Giusa, diretor comercial da F&F Comércio e Representações Ltda, representante da Kalmar, salientou que essa tendência impulsionará o mercado de equipamentos, porém tornará as vendas coorporativas."Os armadores passarão a comprar em grande escala direto dos fabricantes e as vendas serão padronizadas. Essas fusões e aquisições acabam trazendo um grande malefício que é a constituição de monopólios", explicou Giusa.

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