O Complexo Industrial e Portuário do Pecém é um dos mais promissores pólos portuários do País. Administrado pela CearáPortos, empresa ligada ao governo estadual cearense, tem sido alvo de inúmeros investidores dos mais diversos ramos industriais. A última parceria firmada, com uma fábrica de tubulações de aço, irá gerar mais de cem empregos diretos, além de outros dividendos para o complexo nordestno.
A avaliação das lideranças sindicais dos portuários é a mais positiva possível. Para elas, a greve desta quarta-feira (16) foi um sucesso, mesmo sem contar com a participação dos trabalhadores do Porto de Santos.
O transporte de carga e de passageiros no Brasil encontra-se em um momento primordial que irá definir como ficará a mobilidade da população em um futuro próximo. A falta de planejamento do setor fez com que o País concentrasse mais de 60% de suas cargas nas rodovias e que as pessoas optassem pelo transporte individual, em detrimento aos combalidos meios coletivos. Nesse cenário, os portos são extremamente afetados.
Quem tentar entender não vai conseguir. O que era não é mais. E o que não era agora é. Sindicatos de trabalhadores declaram-se, em verso e prosa, apoiadores de primeira linha da diretoria da Codesp e da SEP (Secretaria Especial de Portos). 100% de apoio, foi a expressão de um dos dirigentes sindicais.
“Eu acho que a região do Pecém vai se tornar um dos maiores complexos industriais do Brasil. Além do nosso empreendimento, já existem outros empreendimentos térmicos sendo anunciados. Tem o projeto de uma siderúrgica caminhando, já se fala em uma refinaria, então se somarmos tudo isso seguramente o Porto do Pecém vai se transformar em um dos principais portos industriais do Brasil”.