O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ainda não emplacou em território brasileiro. Embora seja uma excelente solução de transporte, complementando sistemas de ônibus e de metrô, a implantação de linhas do VLT esbarra na ineficiência das administrações governamentais no País.
A edição de segunda-feira (27) da coluna Gazeta destacou que há rumores de favorecimento no edital em curso para contratação de empresa para substituir a DTA Engenharia, que está ilegalmente contratada, para o monitoramento da disposição oceânica do material dragado no Porto de Santos. A direção da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) vêm, seguidamente, se envolvendo em processos de favorecimento a terceiros, conforme tem destacado o noticiário do Portogente.
O Governo Federal, na década de 1990, desmontou o complexo portuário nacional. Deixou de pagar ao Portus - o fundo de previdência dos portuários - a parte do empregador, conforme determina a legislação vigente, mas manteve, mês a mês, o desconto dos salários em favor do Instituto.
Reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico apenas reforça o que este blog Dia-a-Dia vem destacando nos últimos meses: a gestão de programas como o Porto Sem Papel e o Programa Nacional de Dragagem (PND) - pela Secretaria de Portos - é absolutamente ineficiente.
Foto: Agência BrasilUma grande decepção para quem esperava que a Copa do Mundo de 2014 fosse uma grande oportunidade para o Brasil inverter a cultura rodoviarista e fazer grandes obras de mobilidade urbana privilegiando outros modais. A Agência Brasil divulgou nesta quarta-feira (15) que uma nova rodovia será construída em Brasília, capital federal, para substituir o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que estava no cronograma de obras e só deve ficar pronto após 2014 - e se sair do papel conforme planejado... Para piorar, a mobilidade urbana no Distrito Federal já vive à beira de um colapso.