Quinta, 02 Mai 2024
Precisamos de um evento como a Copa do Mundo de 2014 para que todos entendêssemos a importância dos trilhos para o País? Parece que sim. A reboque do evento esportivo da Federação Internacional de Futebol (Fifa), governos e especialistas destacam como as ferrovias podem melhorar o transporte de carga num país de dimensões continentais e muito mais a mobilidade urbana nas grandes cidades e regiões metropolitanas.

No encerramento da 19ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada na última semana, na Capital paulista, o tema foi o futuro dos trilhos nacionais. E apontou-se o quanto são importantes, sejam eles para transportar trens, metrô ou VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

Em São Paulo, embora não sejam ligadas diretamente à Copa, as obras do Metrô em andamento e as que devem se iniciar no ano que vem irão aumentar em 50 km os atuais 74 km em sete anos, período em que serão adquiridos 25 novos trens. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) prevê a construção de 20 km de linha e promete comprar 65 trens. Quem relatou as obras foi o presidente do Metrô paulista, Luiz Antonio Carvalho Pacheco.

Segundo Pacheco, as linhas 4 e 5 ganharão novas estações e integrações já no ano que vem e as Linhas 15 e 17 que introduzem a nova tecnologia do monotrilho estão recebendo investimentos de R$1,8 bilhão. Além disso, novas obras devem começar em 2014, como a Linha 6, cuja licitação de concessão integral está marcada para o dia 31 de outubro, e outras como a Linha 18, de monotrilho, que vai ligar a estação Tamanduateí da Linha 2 a São Bernardo, além da extensão da Linha 2 para o município vizinho de Taboão da Serra. Com estas, o Metrô terá o dobro da quilometragem atual. Somadas às linhas da CPTM, a região metropolitana terá um total de 400 km de trilhos.

Rio
No Rio de Janeiro, as obras da Linha 4 do metrô, ligando a Barra da Tijuca a Ipanema e daí à zona norte, vão reforçar a participação dos trilhos no transporte de passageiros, atualmente dominado pelos ônibus. A construção da Linha 4, da estação Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca à Estação General Osório em Ipanema é a principal obra sobre trilhos para as Olimpíadas de 2016, fechando um arco que vai ligar a zona oeste à zona norte sem que os passageiros tenham que mudar de trem. O túnel duplo em fase final de construção entre a barra e São Conrado terá cinco quilômetros, constituindo no maior trecho sem estações na comparação com metrôs de todo mundo, segundo Robson Vieira, subsecretário da Casa Civil do governo do Estado do Rio de Janeiro, e responsável pelas obras da Copa e Olimpíadas no estado, em palestra no congresso.

Fortaleza
Em Fortaleza, também está em construção uma linha de metrô, a Leste, com 13,2 km de extensão, dos quais 11,9 km serão subterrâneos, ligando o porto de Mucuripe a Parangaba. A linha terá 13 estações e 4 trens em operação, segundo anunciou Rômulo dos Santos Fortes, presidente do Metro de Fortaleza – Metrofor.. As obras estão sendo feitas com recursos do Estado, mas as operações deverão ter participação privada. Uma novidade nas obras em relação ao metrô de outras capitais é que Fortaleza decidiu comprar – e não alugar – as máquinas perfuradoras de túnel, conhecidas como tatuzão. Segundo Fortes, isso garantirá a continuidade das obras, independente de quem seja o governador do Estado no futuro e que os quatro tatuzões custaram R$128 milhões, em um orçamento total de R$ 3,4 bilhões.

Outra obra em construção na cidade é o Veículo Leve sobre Trilhos - VLT com linha eletrificada, ao contrário de duas linhas do interior, que utilizam veículo com tração mecânica a diesel.

Porto Alegre
Ernane Fagundes, superintendente de Desenvolvimento e Expansão do Trensurb de Porto Alegre (RS), apresentou a novidade do Estado, o aeromóvel, que entrou em operação recentemente na capital gaúcha. Trata-se de uma nova tecnologia desenvolvida localmente e que exigiu investimentos de R$ 38 milhões e dois anos para a construção de uma via elevada de 1,4 km de extensão, que o liga a estação Aeroporto do Trensurb ao terminal 1 do mesmo aeroporto Salgado Filho.

Com informação da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp).

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