Terça, 26 Novembro 2024
O vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Fernando Siqueira, está inconformado com a atitude do governo Dilma em realizar leilões do petróleo da camada pré-sal. Em recente intervenção na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, sob a presidência do senador Paulo Paim (PT-RS), Siqueira desfilou várias críticas severas, mas antes relacionou o tanto de petróleo que o Brasil tem: “Já descobrimos mais de 60 bilhões de barris de petróleo. Temos Tupi (9 bilhões), Iara (4 bilhões), Franco (9 bilhões), Libra (15 bilhões), Carioca (10 bilhões), Sapinhoá (2 bilhões), área das Baleias (5 bilhões). No total, com outros, são 60 bilhões, que, com os 14 bilhões que tínhamos antes do pré-sal, nos dão autossuficiência para mais de 50 anos.”

ObamaDilma
Charge captada em redes sociais

Por isso, para ele, não tem sentido leiloarmos toda essa riqueza para empresas estrangeiras, em vez de deixar a Petrobras produzir o que já encontrou e, gradativamente, ir desenvolvendo os demais campos. E aponta um caminho para o país:

“O que nós precisamos, hoje, é construir refinarias para exportar petróleo com valor agregado, derivados de petróleo e não petróleo bruto - porque, logo de saída, a União perde 30% em impostos (Cide, PIS-Cofins, ICMS). Então, não tem sentido algum exportarmos petróleo bruto – e, muito menos, entregarmos o pré-sal para empresas estrangeiras.”

Segundo ele, os países desenvolvidos, irresponsavelmente, se tornaram reféns desse produto e, a partir dos anos 1980, o consumo passou a superar as descobertas. “Hoje temos esta alarmante proporção: para cada barril que se descobre, quatro são consumidos. Para mostrar essa irresponsabilidade: nós temos hoje uma matriz energética mundial que tem 87% em combustíveis fósseis, não renováveis, petróleo, gás e carvão.”

Olho estadunidense
Siqueira explica que mais de 60% das reservas mundiais estão no Oriente Médio e os EUA têm uma reserva, hoje, de 30 bilhões de barris, mas consomem 10 bilhões por ano. “Portanto, estão numa situação de insegurança energética brutal, assim como toda a Europa, assim como a Ásia, regiões onde estão os países mais desenvolvidos”, argumenta.

Então, relaciona ele, quando aparece o pré-sal, se reativa a quarta frota americana para "proteger o Brasil", no governo de George Bush, para pressionar o governo e as instituições brasileiras a entregarem essa riqueza para os americanos.

 

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