Quem andar com olhar atento pelo mundo afora, percebe uma mudança cultural que se reflete em todas as atividades humanas. Em qualquer município com um pouco de progresso tecnológico, ali estará alguém, em casa, na rua ou em algum estabelecimento, utilizando um dispositivo eletrônico de mesa ou móvel para se comunicar por meio da Internet. Essa nova realidade está influenciando as estruturas da linguagem ao modo que enxergarmos o mundo.
Ao participar de evento, nesta quinta-feira (22/5), em São Paulo, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães afirmou que os governos progressistas da América Latina estão sob constante ataque dos Estados Unidos. Falando sobre a geopolítica do continente e do mundo, ele apresentou um cenário internacional de muita violência e instabilidade, composta pela crise econômica, que já dura seis anos, o deslocamento do capital e a disputa de poder entre os Estados Unidos e a China.
Aparentemente o lançamento do Plano Safra 2014/15, de R$ 156,1 bilhões, pela presidente Dilma Rousseff, no dia 19 último, poderia ser um arauto de boas novas para o agronegócio, que tem grande peso na balança comercial brasileira. Todavia, o aumento significativo em relação ao orçamento de R$ 136 bilhões do ciclo anterior está se mostrando insuficiente para atender bem ao pleito desse pujante setor. Muitos são os motivos que justificam as lamentações. Falta de estratégia e articulação são alguns deles.
O depoimento do ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, nesta terça-feira (20/5), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), do Senado, causou grandes polêmicas. Primeiramente, Gabrielli afirmou que as cláusulas do contrato entre a Petrobras e a Astra Oil para a aquisição de Pasadena (Texas, EUA), em 2006, foram adequadas e de acordo com o perfil de negócios de grande porte. Ao mesmo tempo, o ex-executivo disse que está em curso uma campanha, com origem internacional, para desmoralizar e prejudicar a petrolífera brasileira.
As grandes grifes estão ficando nuas no Brasil. Nos últimos meses, vemos uma sucessão de denúncias de trabalho escravo envolvendo as “roupas de marca”, como se costuma dizer popularmente. A questão é grave, pois remete o país a um passado constrangedor. Infelizmente, persiste, em pleno século XXI e no país do pré-sal e que galga posições de destaca na economia mundial, a mentalidade do escravocrata.