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Portogente analisou as diretrizes protocolizadas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos seis postulantes que lideram a corrida presidencial. Focou-se o compromisso com a infraestrutura e operação do universo logístico-portuário. É positivo constatar que os candidatos demonstram preocupação em superar os obstáculos da infraestrutura para o crescimento do País. Como é certo que a mudança de controle dos principais centros de decisão política do Brasil - Federação e Estados - gera oportunidade para ações mais imediatas e factíveis, ajudando a promover, de fato, desenvolvimento.
Porto industrial de Barcelona à noite. Foto Freepik.
Porto é ponto de passagem de fluxos intensos do comércio internacional, e principal parâmetro para definir prioridades e estratégias no tratamento das suas diversas e complexas logísticas.
O setor portuário deve merecer atenção imediata do novo governo para reverter a astenia que afeta a maioria das administrações dos portos brasileiros. Nesse contexto também se deu a degeneração do papel vital e facilitador da governança para identificar e corrigir problemas. No âmbito sistêmico, as agências reguladoras exorbitam da função cabível e se envolvem em situações que deveriam evitar. No ambiente interno, é ilustrativa a atitude descuidada, por exemplo, do conselho de administração da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) ante os fortes indícios de superfaturamento de serviços na dragagem no Porto de Santos, sem abertura de inquérito.
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Como organização, as administrações portuárias precisam ser inovadoras. Caso contrário, é difícil garantir logísticas portuáriasl que participem com produtividade na formação de preços da indústria exportadora para competir no mercado internacional.
Descentralizar e fazer local a gestão dos portos, hoje em Brasília, é meta estratégica para decisões mais ágeis. Aqui está o fulcro para a agilizar a logística da produção nacional com planejamento e tecnologia.
A dragagem dos portos possibilita atender às necessidades de toda a comunidade portuária por meio da movimentação de carga em escala com navios de grandes calados e, como consequência, fomentar fretes mais baratos. Isso, todavia, não se verifica fazendo o Brasil ocupar uma posição pouco competitiva na área industrial no mercado internacional. A privatização da dragagem não pode continuar mais sendo adiada.
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É estimulante ver todos os seis candidatos mostrando preocupação com a taxa de crescimento baixa do País; e assumir compromisso de priorizar investimentos na infraestrutura. Não será uma tarefa fácil. Entretanto, é uma exigência melhorar a qualidade das logísticas portuárias como alavanca da competitividade exitosa do produto brasileiro no mercado internacional. É o único caminho.
Portanto, essas eleições são uma grande oportunidade de mudança para superar os entraves e resistências que há muitos anos obstruem um grau de desenvolvimento maior e possível.
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Quem observa os urubus voando, pode perceber que muitas vezes eles alçam alturas sem bater asas. Aproveitando as colunas de ar quente, conhecidas como térmicas, eles sobem sem gastar o mínimo de energia. Esse fenômeno vem sendo estudado pela ciência, que está usando inteligência artificial (IA) para aumentar a eficiência das aeronaves.
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A Seguradora Líder, responsável pela administração do Seguro de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Seguro DPVAT), pagou a indenização de 560.789 acidentes nos últimos dois anos.
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A correta afirmação do major-brigadeiro Luiz Fernando de Aguiar, presidente da Comissão de Coordenação de Implantação de Sistemas Espaciais, para quem “o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) é uma mina de ouro”, convém promover ações que evitem postergar ainda mais o Brasil
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A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) promoveu recentemente visita técnica na BR-163, a chamada rodovia da soja. O gerente de economia, Daniel Furlan Amaral, percorreu o trajeto entre Santarém (PA) a Sinop (MT).