Um drone voando sem autorização no espaço aéreo do aeroporto internacional de Dubai provocou atraso de mais de trinta minutos nas decolagens e aterrisagens no terceiro mais movimentado aeroporto do mundo. Caso semelhante ao ocorrido há mais um menos um ano no aeroporto de Congonhas, no Brasil.
Essas tecnologias voadoras mais controláveis, e portanto mais previsíveis, que os urubus, se juntam a estes como fator de risco à segurança dos aviões no ar. Exatamente na fase de maior ocorrência de acidentes, quando se dão a decolagem e aterrisagem.
Vivemos fatos que têm mobilizado principalmente as autoridades, administradoras e seguradoras envolvidas com a segurança dos aviões, na busca de solução para tão grave ameaça. O número e a dimensão desses equipamentos vem crescendo vertiginosamente com o seu custo de produção e preço de aquisição mais baixos. Isso tem provocado investimentos em tecnologias anti-drones para defender o espaço aéreo dessas invasões. Entretanto, há muito a ser aperfeiçoado.
Do lado dos fabricantes de drones a preocupação não é menor. Por isso, estão sendo instalados geofencing, controles para evitar a invasão de drones nos espaços aéreos. Esses rastreadores, no entanto, precisam ser instalados com softwares adequados aos diferentes aeroportos. Limite que ocorre com os GPS desatualizados.
Os drones de artefatos monitorados principalmente para tirar fotografias aéreas, e na guerra como atiradores, estão se tornando transportadores. Inclusive há projetos para o transporte individual de passageiros. Em poucas palavras, o espaço aéreo está ficando congestionado. Se esse controle é difícil de ser feito em terra, no ar, onde voam também as asas deltas vai depender essencialmente da tecnologia. Entretanto, o monitoramento inteligente já é bem desenvolvido, nos dias de hoje.