A proposta de construção da quarta ponte, apresentada na segunda-feira (7) pelo governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, está dando o que falar na capital catarinense. O projeto chamado “Quarta Ligação Ilha Continente BR 101” prevê a construção de oito vias para ligar a Beira Mar Norte ao continente e um novo acesso a BR 101, com investimentos da ordem de R$ 1,1 bilhão.
O anúncio do ”Primeiro painel internacional de discussão técnica do Projeto Prestes Maia” para discutir a travessia seca entre os municípios de Santos e Guarujá (São Paulo), leva inevitavelmente ao anúncio há quase dois anos da construção e apresentação pública da maquete dessa travessia por uma ponte estaiada, pelo então governador José Serra.
Há dez dias ocorre uma greve no Porto de Itajaí, em Santa Catarina, com a paralisação das atividades dos conferentes. O movimento conta com o apoio, também, dos amarradores, estivadores e vigias do complexo portuário catarinense, segundo presidente do Sindicato dos Conferentes de Carga e Descarga de Itajaí e Florianópolis, Laerte Miranda Filho. O estranho nessa história toda não é a greve da categoria, não é até a intransigência da multinacional APM Terminals, cuja acionista majoritária é a Maersk, mas o silêncio de cemitério do ministro dos Portos, Leônidas Cristino. Até agora o mundo portuário, do lado empresarial e do lado trabalhista, não foi “acalentado” por uma palavra sequer do ministro. Para o que interessa, pelo que estamos vendo, o ministro dos Portos continua calado.
Alguns sindicalistas já se posicionam contrários à Medida Provisória 540/211, que deu entrada no Senado nesta quinta-feira (3), que trata do incentivo à indústria e autorização para uso do FGTS em obras da Copa.
Embora mantenha uma política de preservação e responsabilidade ambiental, a Petrobras vem se deparando com inúmeras manifestações - como a do Sindicato dos Petroleiros, que a classifica como indústria poluidora - contra suas atividades que estão colocando em risco alguns importantes ecossistemas no Brasil.