A concessão de portos e aeroportos brasileiros à iniciativa privada seria uma medida menos preocupante se a regulação dos setores no País funcionasse adequadamente. O advogado e professor Osvaldo Agripino de Castro Junior destaca há anos que o Brasil vive em "um analfabetismo regulatório e um déficit institucional". E tem total razão.
Todos os profissionais que trabalham com logística estão cansados de ouvir ou dizer que o transporte hidroviário é seguro, barato e eficiente, entre outras vantagens. É, ainda, uma importante alternativa para os eternos congestionamentos nas rodovias brasileiras causados pelas grandes safras de grãos. No entanto, a maior parte das hidrovias e terminais fluviais continuam subutilizados.
Se aproxima o prazo dado pelo Governo Federal para a divulgação do programa de concessões de portos e aeroportos - segunda quinzena de outubro. E até o momento, pouco se sabe como a Empresa de Planejamento e Logística S.A. (EPL) irá funcionar. Já abordamos no Dia-a-Dia que a Medida Provisória 576 esclarece muito pouco, afinal o o art. 4º que detalha as competências da EPL aborda somente as funções executivas a respeito do trem de alta velocidade, figura chave da Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A. (Etav), que foi substituída pela EPL.
A população de São Paulo respirou aliviada ao saber na noite desta quarta-feira (03) que a greve que os metroviários ameaçavam realizar hoje, parando todo o sistema de transporte de metrô, foi remarcada para o dia 24 de outubro.
Após desembarcar em Pernambuco em 1630, os holandeses criaram fortes laços com o Brasil. No setor portuário, mantêm vínculos empresariais com o Porto de Suape, no mesmo estado. Hoje, no entanto, a grande aposta do porto holandês de Roterdã fica mais ao Sul, no Espírito Santo. Em parceria com a empresa TPK Logística S.A., o Porto de Roterdã administrará um grande Terminal de Uso Privativo (TUP) que será construído em Presidente Kennedy.