Foto: Federação Única dos Petroleiros (FUP)
Por isso, os petroleiros do Terminal Aquaviário de Suape, em Pernambuco, fizeram uma greve de 24 horas que se encerrou à meia-noite de segunda-feira (23/09), contra a ação dos gestores da Transpetro de terceirizar atividades-fim. O movimento, segundo os sindicalistas, contou com a adesão de 100% dos trabalhadores da operação, que paralisaram todas as atividades operacionais do terminal, suspendendo por 24 horas as transferências de GLT para as companhias de gás, bem como o envio de derivados de petróleo para os terminais privados da região. Também foram suspensos os carregamentos de óleo (bunker).
Os sindicalistas denunciam que isso vem ocorrendo em diversas unidades da Petrobras, que está terceirizando setores diretamente relacionados à atividade-fim da empresa, como manutenção e laboratório, como o que ocorre em Suape. Recentemente, a Transpetro começou a terceirizar também a operação do terminal.
Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a terceirização das atividades-fim coloca ainda mais em risco a segurança dos trabalhadores e da unidade, além de aumentar a precarização das condições de trabalho. Uma manobra dos gestores para reduzir custos e escamotear a necessidade de recomposição dos efetivos próprios.