Sábado, 30 Novembro 2024

Dia a Dia

A dragagem de metais pesados do Porto do Rio de Janeiro, nas proximidades do Cais de São Cristóvão, terminou no dia 3 último. Durante quatro meses, uma draga de sucção e recalque foi utilizada para confinar 15 mil metros cúbicos de sedimentos na Ilha da Pombeba, na Baía de Guanabara. O local foi indicado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para receber o material contaminado da dragagem do Porto do Rio de Janeiro, uma obra da Secretaria de Portos da Presidência da República realizada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG), da Coppe/UFRJ, foi o responsável pelo gerenciamento ambiental da atividade para que o material contaminado não entrasse em contato com o ambiente. Para isso, seis geotubes - grandes sacos retangulares feitos com um tecido sintético que permitem somente a passagem da água – foram utilizados para confinar o sedimento, permitindo apenas a saída da água pela malha sintética. A água que sai dos geotubes é livre de contaminação, já que os metais pesados são retidos nos sedimentos e confinados nos geotubes. Cada geotube tem capacidade para reter até cinco mil metros cúbicos de sedimentos.

Dragagem
A dragagem do Porto do Rio de Janeiro, iniciada em fevereiro do ano passado e com previsão de término para agosto deste ano, faz parte do Programa Nacional de Dragagem (PND). Até o momento, já foram dragados mais de 3,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos. O objetivo é aumentar a profundidade do canal de acesso ao porto, o que viabiliza a atracação de navios maiores, permitindo um aumento significativo na movimentação de cargas, gerando mais empregos e renda para a população envolvida neste tipo de atividade. Espera-se, com esta dragagem, que a movimentação dos terminais de contêineres passe de 900 mil TEUs/ano para  3,4 milhões de TEUs (um TEU equivale a um contêiner de 20 pés, aproximadamente seis metros).
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A série de indicações do colunista do Portogente, Alessandro Atanes, prossegue neste sábado (6) com a indicação do livro de Jorge Amado, “Agonia da noite”, o volume dois da trilogia “Os subterrâneos da Liberdade”.

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O nosso colunista Alessandro Atanes [foto], do Porto Literário, escolheu cinco indicações de livros para os internautas do Portogente. Boas sugestões de leitura inteligente e de qualidade. Começamos a série com o livro “Navios Iluminados”, de Ranulpho Prata.

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Só depois que Portogente denunciou que a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) doou, em 29 de janeiro de 2011, dinheiro ao clube Pinheiros, de São Paulo, sem atender aos requisitos constitucionais de publicidade, impessoalidade e formalidade, é que foi publicado o ato no Diário Oficial da União (DOU), em 26 de julho de 2011. Também depois da denúncia, começou uma correria nos corredores da Codesp, com o diretor financeiro Alencar Severino Costa à frente, para elaborar, fora da área de praxe da empresa, o contrato desse patrocínio já consumado há meses.

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O programa Porto Sem Papel (PSP), concebido pela Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), entra em operação no Porto de Santos, nesta segunda-feira (1º), segundo informação da assessoria de imprensa do órgão. O PSP, explica a secretaria, se caracteriza como a principal ferramenta disponibilizada para agilizar o trâmite de informações no Sistema Portuário Brasileiro.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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