Sábado, 27 Abril 2024

Reforma portuária com mínimo conflito e máxima produtividade é resultante bem mediada e amplamente negociada.

As comunidades portuárias brasileiras são suficientemente organizadas, bem representadas e competentes para conquistar resultados operacionais, bem como alcançar patamares dos melhores portos mundiais. Por isso, o programa de desestatização dos portos, sem atingir os resultados anunciados, promove um debate intenso da conjuntura portuária: destaca necessidades e potenciais dos portos. Essa discussão, vai adentrar o próximo governo.

Porto Santos NOV2020 2

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O engenheiro e economista Frederico Bussinger é uma das vozes com argumentos ressoantes nessa conversa. Com uma densa experiência como substituto de ministro dos transportes; presidente, diretor e consultor de portos, revela uma grave inconsistência no projeto de desestatização do Porto de Santos, ao responder à própria pergunta: Desestatização portuária, um bom negócio para quem? Portogente amplia esse debate na comunidade do porto.

Artigo Frederico Bussinger
Desestatização portuária, um bom negócio: para quem?

Bussinger demonstra detalhadamente que a matemática financeira desse projeto de desestatização aponta uma certeza de retorno robusto aos investidores. E favorecendo esta tendência, como alerta, o modelo limita a participação de operadores, armadores e outros em 40%, para propiciar a participação de bancos, fundos etc. E os benefícios para o porto e região podem vir a ser em escala bem menor que as expectativas geradas. E pior: será bom negócio para a União.

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Essa insegurança que ameaça a competitividade do porto é, também, ineficaz em criar oportunidades comerciais, bem como não favorece ao trabalhador. As entidades representativas da comunidade portuária de Santos estão atentas e acauteladas. É hora de união, para criar uma reforma do porto que possa responder da melhor forma possível às políticas macroeconômicas do comércio internacional. Assim, fomentar produtividade e competitividade entre os fornecedores de serviços portuários.

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Nesse sentido, é prioridade a travessia a seco do canal do porto, uma demanda e decisão quase centenárias. Portanto, o túnel submerso é investimento portuário na visão contemporânea de porto. Por que os superávits festivos da Santos Port Authority (SPA), numericamente suficientes, não são comprometidos eficazmente com essa estrutura, para melhorar a relação tão precária do porto com as cidades às suas margens?

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Decifrar esses enigmas põe luz necessária no programa de desestatização do Porto de Santos. Tão desejado quanto que seja adequado.

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