Caros leitores,
Paris, a cidade luz, tem a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, históricos monumentos, belas avenidas, ricos museus e arborizados parques. E tem, ainda, um porto. Hoje falaremos do Porto de Paris, que é o principal porto fluvial da bacia do Rio Sena.
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HISTÓRICO
Desde os tempos de Lutétia na antiga Gália, o Rio Sena é importante para a região parisiense, como meio de transporte de seus produtos agrícolas e da madeira, assim como para o deslocamento de pessoas.
Mapa de Lutétia, antigo nome de Paris,
margeando o Rio Sena
A cidade cresceu ao longo da planície e ocupou a região ribeirinha para atividades comerciais e portuárias, principalmente após o século XVII, quando começaram as obras de regularização dos rios e construção das eclusas e dos canais fluviais.
Porto de Grève, nas margens do Rio Sena, em Paris
Importância do porto e sua posição geográfica
O Porto de Paris está situado numa posição privilegiada no centro da bacia do Sena, é um porto fluvial que pode a ser utilizado pelos navios fluvio-marítimos empregados na cabotagem ao longo do Mar do Norte, Mar Báltico e Mar Mediterrâneo.
Vista da Torre Eiffel da altura
do cais de Grenelle no Rio Sena
Centro do maior mercado consumidor francês e próximo de regiões com atividades agrícolas e de pecuária, o Porto de Paris está interligado através de embarcações fluviais, tanto a jusante como a montante, pelo Rio Sena e seus tributários, com os seguintes portos: Le Havre, Rouen, Honfleur, Elbeuf, Meaux, Montargis, Briare, Auxerre, Nogent/Seine e Auxerre.
Embarcação fluvial sob uma ponte junto ao Hotel de Ville
A área portuária na região parisiense se estende desde Limay a juzante de Conflans de Sainte-Honorine, na confluência com o Rio Oise até Montereau na confluência com o Rio Yonne, ao longo de mais de 50 km do Rio Sena.
Mapa da região abrangida pelo
Porto Autônomo de Paris
Referências bibliográficas:
L’ Office National de la Navigation, La voie navigable: une voie d’avenir. Paris: Automedon, 1980. 56p.
Robin, C., Bergeaud, C. Le français par la méthode directe – Deuxième livre. Paris: Librairie Hachette, 1951. 186p.
Henry, B.,Henry M. Voyageurs aux longs jours. Paris: Les Éditions Arthaud, 1982.21
Port Autonome de Paris, site: www.paris-portos.fr, acessado em 16/01/2006.