Quinta, 02 Mai 2024

Foi com grande pesar que li, em 15 de dezembro de 2011, a notícia do falecimento do querido jornalista Sérgio Moita em um jornal de Santos. De imediato pensei: “a Cidade perdeu um excelente jornalista, que era admirado pelos colega e amigos!”. Sim, perdemos todos...


O jornalista Sérgio Moita, que nos deixou no último mês
de dezembro, ficando um legado de boas recordações.
Foto: Internet.

Sérgio Moita, que faleceu aos 65 anos de idade, ocupou importantes funções no ambiente jornalístico: chefe de redação do jornal Cidade de Santos, editor-chefe do Diário do Litoral e editor do Diário Oficial de Santos.

Além de ser um cavalheiro, seus textos eram muito bons, bastante agradáveis e sempre dentro da ética, que era seu lema e seu leme.

Não tive inúmeros contatos com o Moita, mas foram de grande importância para duas obras que escrevi: "Transatlânticos em Santos – 1901/2001" e "Transatlânticos de Cruzeiros Marítimos – O Passado no Presente".


Cartão-postal do transatlântico português Vera Cruz, de 186 metros
de comprimento, que trouxe Sérgio Moita de Portugal para o Brasil
na companhia de seu pai, em 1955. Col. do autor.

Foi justamente o primeiro livro que nos aproximou. Explicando melhor: na época, Moita era editor-chefe do Diário do Litoral. Minha obra estava em fase final quando recebi uma chamada telefônica por parte dele, desejando saber informações sobre o livro para uma matéria.

Imediatamente informei que era uma referência de 100 anos, de 1901 a 2001, de navios de passageiros, com mais de 200 ilustrações, desde uma época em que o Porto de Santos era a porta de entrada e saída dos passageiros, inclusive de nossos antepassados – os imigrantes. 


Foto de perfil do Vera Cruz, navio que esteve sempre na lembrança de
Sérgio Moita - visto em Angola. Tinha capacidade para 1.700 pessoas.
Foto do livro Paquetes Portugueses, de Luís Miguel Correia (enviada
por Wanderley Duck).

O que informei agradou o Moita, a ponto de me contar que tinha viajado, em sua infância, em três navios: Dom Pedro II, Highland Chieftains e Vera Cruz.

Fiquei encantado com o que ouvi e disse que o livro teria uma parte chamada Escritos Especiais – convidei amigos para escrever livremente sobre a romântica época dos navios de passageiros, entre eles: José Carlos Rossini, José Carlos Silvares, Armando Akio, Helena Gomes, João Emílio Gerodetti e os hoje falecidos comandante Gabriel Lobo Filho, professor Nelson Salasar Marques, Narciso de Andrade e o inesquecível jornalista Hélio Schiavon.


O Dom Pedro II, do Lloyd Brasileiro, que trouxe de Rio Grande para
Santos Sérgio Moita e seus pais para posterior embarque para Lisboa
no britânico Highland Chieftain. Col. Wanderley Duck.

Perguntei ao Moita se ele gostaria também de participar com o que tinha relatado – o que prontamente foi aceito.

Clique aqui para ler a segunda parte deste artigo.

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