Quinta, 02 Mai 2024

No início deste venturoso ano de 2012, os e-mails chegaram com menor intensidade devido ao marasmo natural após a virada de ano.

Leia também
* A ponte marítima Rio-Santos

Dentre os e-mails recebidos, um se sobressaiu, enviado pelo amigo Leonardo Hanriot Bloomfield, residente na bela cidade serrana de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro.


O protagonista do artigo, Leonardo Hanriot Bloomfield, recentemente
na ponte de comando do ferryboat chileno Evangelistas.

Confesso que a mensagem mexeu sobremaneira com a memória, que me levou de volta ao já distante ano de 1967, quando fiz uma pequena viagem de fim de semana no transatlântico Princesa Isabel, do Lloyd Brasileiro, que antes pertencera à Companhia Costeira de Navegação.

O texto conta detalhes interessantes de um minicruzeiro feito por Leonardo, com destino a Santos.

Assim, após ler as palavras de Leonardo, não titubeei em repassá-las aos amigos leitores.

Eis o texto:

Tão logo voltei do Chile em 1966, para onde tinha ido contratado por um ano pelo Departamento de Transportes da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, da Organização das Nações Unidas (Cepal/ONU), devidamente autorizado pelo Governo brasileiro em 1965, eu, que era economista da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), fui cedido para trabalhar no Grupo Executivo de Integração da Política de Transportes (Geipot) [do Ministério dos Transportes].


O cartão-postal que representa os cisnes brancos Princesas Isabel
e Leopoldina (ainda com o emblema da Cia. Nacional de Navegação
Costeira), passando pelo Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. O Princesa
Isabel serviu na Ponte Marítima Rio-Santos de outubro de 1967 a
agosto de 1968. Col. do autor.

No ano seguinte, o Lloyd Brasileiro criou uma linha meio marota, chamada Ponte Marítima Rio–Santos, para aproveitar os novos navios para navegar, sem grandes trabalhos para o pessoal dos escritórios, e não ficarem parados na Ilha do Mocanguê.

Todo dia, zarpavam à noitinha o Princesa Isabel e o Princesa Leopoldina, um do Rio, o outro de Santos.

As viagens de fins de semana, não me recordo se sempre foram com partidas às sextas e regresso aos domingos. Nos sábados à noite, os tripulantes iam se divertir nas cidades.


Um dos Electras da companhia Varig decolando. Eles passavam
rentes aos mastros do navios ao pousarem ou decolarem do Aeroporto
Santos Dumont, na Cidade Maravilhosa. Óleo sobre tela de autoria
de Nelson Francisco Anaia. Col. do autor.

Num dos fins de semana fui até a agência do Lloyd, eu trabalhando na assessoria de planejamento do nosso ministro Andreazza [dos Transportes], e sem puxar a célebre carteirinha VIP do Gabinete, pois queria viajar incógnito, comprei minha passagem de ida e volta numa cabine quádrupla, mais barata, mas tive a sorte de viajar só.

Clique aqui para ler a segunda parte deste artigo.

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