Sábado, 27 Abril 2024

Nada é para sempre... Nem a vida é. Por que as coisas deveriam ser? Esta é a realidade, e nada podemos fazer para impedir!

Assim inicio o texto, para mostrar que, por mais duradouras que sejam as coisas, um dia elas passam...

Em 8 de dezembro de 2011, quinta-feira, recebi três e-mails, dos amigos Emerson Franco da Silva, Daniel Carneiro e Wanderley Duck, informando que o famoso transatlântico Augustus – gêmeo do Giulio Cesare, ambos pertencentes a uma das armadoras mais famosas do mundo, a Italia di Navigazione – se encontrava embicado em Alang, Índia, para ser desmantelado!

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* A primeira escala do Augustus em Santos

Em Alang, está o mais conhecido estaleiro sucateiro do mundo, mestre em matéria de desmanche de navios.

Diga-se de passagem, lá também tiveram final o célebre navio de passageiros italiano Eugenio Costa e o porta-aviões Minas Gerais, que durante anos foi o capitânia da gloriosa Marinha do Brasil – entre incontáveis outras embarcações de renome.


O belo Augustus, em uma de suas numerosas escalas em Santos - 1970.
Foto J. C. Rossini

Confesso... Recebi a notícia do desmanche do Augustus com tristeza... Afinal, o Augustus fez parte da minha vida – na infância, na adolescência e na maturidade!

Como já disse em artigo desta coluna, o Augustus era um navio de passageiros de linha regular, que – com a alvura, a exuberância, as boas qualidades de navegabilidade e os excelentes serviços prestados aos passageiros – foi, na minha percepção, um dos dez navios mais notáveis dos anos dourados!

O Porto de Santos, o Rio de Janeiro e outros portos brasileiros que receberam o majestoso Augustus, com certeza, se sentiram honrados com a sua maravilhosa presença!


O famoso Augustus desatracando do Armazém de Bagagens do
Porto de Santos, no ano de sua viagem inaugural - 1952. Foto: José
Dias Herrera. Col. do autor.

Estive a bordo dele como visitante por três vezes – e o vi entrando e saindo da Cidade de Santos incontáveis vezes!

Recordo da viagem em que fiz na companhia dos meus familiares a bordo do português Vera Cruz, próximo do Natal de 1956, quando estavam atracados simultaneamente no cais santista os transatlânticos Augustus, Brazil e Bretagne...

Clique aqui para ler a segunda parte deste artigo.

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