Sábado, 27 Abril 2024

O importante porto italiano de Gênova era a base dos navios da Itália Societá di Navigazione - e também da sede da mais famosa armadora italiana de todos os tempos.


Propaganda da Italian Line, mostrando as
cores da chaminé, bem como a Ponte Lido
de um dos navios da famosa armadora.
Reprodução.

Vale lembrar que, a partir de 1932, as três principais armadoras da Itália fizeram uma fusão que formou a Itália Flotte Riunite Consulich /  Lloyd Sabaudo / NGI.

Em 1937, essa empresa passou a ser a Itália Societá di Navigazione, ou Italian Line, como era mundialmente conhecida.


Poster do Lloyd Sabaudo, informando a viagem
do Conte Rosso com destino a Buenos Aires, com
escalas no Rio de Janeiro e Santos. O Lloyd
Sabaudo foi uma das três grandes empresas de
navegação que fizeram fusão, dando origem à
Societá Italia di Navigazione. Col. do autor.

A principal característica dessa empresa de navegação eram os belíssimos e imponente navios de passageiros, que ficaram conhecidos nos quatro cantos do planeta, bem como a ótima qualidade dos serviços, conforto, excelente gastronomia e alegria contagiante, que muito agradava aos passageiros.

Os transatlânticos mais conhecidos eram o Conte Rosso, Conte Verde, Conte Biancamano, Conte Grande, Giulio Cesare, Augustus, Andrea Doria, Cristoforo Colombo, Leonardo da Vinci e Raffaello.


O Conte Biancamano, que fazia par com o Conte Grande, foi construído
para o Lloyd Sabaudo e fez sua viagem inaugural em 1925.

Havia também uma série de navios mistos (de cargas e passageiros), completados entre 1947 e 1949, que ficaram conhecidos como os Série Navegadores. Eram eles: Paolo Toscanelli, Sebastiano Caboto, Ugolino Vivaldi, Marco Polo, Amerigo Vespucci e Antonio Usodimare.

Os Navegadores tinham capacidade para 90 passageiros na classe cabine e 530 de terceira classe, além de receberem grande capacidade de carga.

Foram construídos para servir a linha da América do Sul, como também a América Central e portos do Pacífico.


O belissimo Giulio Cesare navegando no Estuário do Porto de Santos,
na altura do Iate Clube do Guarujá - 1969. Col. do autor.

Até um trio de navios músicos havia: Donizetti, Rossini e Verdi, que pertenciam a outra armadora, com outros nomes. Eram de 1951.

Cada navio italiano tinha uma legião de fãs, passageiros cativos – e personalidade própria, que diferenciava uns dos outros transatlânticos!


O imponente Augustus, gêmeo do Giulio Cesare, foi um dos navios
mais marcantes da armadora italiana na linha da costa Leste da América
do Sul. Col. do autor

Clique aqui para ler a segunda parte deste artigo.

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