Domingo, 19 Mai 2024

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Por exemplo, foi preservada toda a papelada contábil da Rádio Clube, mas os únicos registros sonoros originais que conheço são os meus. No Gonzaga também funcionou a TV Santos, que até alegaram não ter existido.

Fiz em 1998 o primeiro CD jornalístico da região, pioneiro no Brasil a usar a linguagem da Internet.  Quando criei Novo Milênio, em 1999, só existiam duas páginas Web com a história de Santos, bem superficial e com erros. Então, comecei a colocar o material daquele CD. A repercussão foi fantástica, inúmeros países me oferecem material inédito.


Detalhe de foto de 1901, com a Matriz defronte à Praça da
República e o chafariz na direção da Rua Martim Afonso

O Novo Milênio tem mais de 11 mil páginas apenas sobre a história regional. E ganhou várias funções:

1) Relembrar nosso passado, reavivando lembranças.

2) Corrigir erros históricos.

3) Estruturar nossa história, costurando os retalhos dispersos.

4) Motivar as pessoas a descobrir material importante nas gavetas.


Relógios da Western e da Bolsa do Café, em belo cartão postal que
circulou por volta de 1925

5) Divulgar essa história – para o avô que quer mostrá-la aos netos, para o turista que deseja rever lugares curiosos que visitou, para o santista que está em outro país e quer mostrar sua cidade natal.

6) Facilitar, a pesquisadores, o acesso a esse material, levando à revisão na forma de se contar a História do Brasil, que era feita pela perspectiva carioca: D. Pedro já não "saiu daqui do Rio de Janeiro" para proclamar a Independência, agora ele passa antes por Santos e Cubatão.

7) Recuperar a auto-estima dos santistas, derrubada nos anos de chumbo, contribuindo para um renascimento cultural.

8) Mostrar que História é algo envolvente e divertido, pois o estudante vê e ouve as transformações ocorrendo, até acha seu avô como personagem delas. Ganha assim uma nova consciência de cidadania.


Brasão e "sino do povo" da Câmara, em prédio
que existiu na atual Praça da República, em
detalhe de foto de Militão Augusto de Azevedo,
de 1865

9) Estimular um novo olhar sobre a cidade, entender porque ela é como é, valorizando tudo isso.

10) Salientar nossa vocação para a indústria do turismo histórico. Casa velha não tem valor. Mas se há uma fascinante história ali, você a valoriza. E se alguém a dramatiza (como fiz com o Fantasma do Paquetá, inspirando atores a filmarem agora o milagre do Monte Serrat), gera trabalho e renda para muita gente. Afinal, turista busca emoções e histórias para contar. Então, faço a pesquisa, outros podem criar produtos turísticos sobre isso. É a História movimentando nossa economia. Nossos netos agradecerão.

Encerrado o relato de Pimentel, retomo a palavra.

Além de dar meus parabéns ao pesquisador número um da Cidade, afirmo que visitar o site Novo Milênio é como vislumbrar uma sucessão de fatos que retratam a História de Santos.

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Coquetel a bordo do Cisne Branco

Durante coquetel a bordo do Navio-Veleiro Cisne Branco da Marinha do Brasil, realizado no início deste mês de julho, vemos a partir da esquerda o Vice-Almirante e Comandante do 8º Distrito Naval Luiz Guilherme Sá de Gusmão, o Almirante-de-Esquadra e Comandante da Marinha Julio Soares de Moura Neto, o prefeito João Paulo Tavares Papa, o Vice-Almirante Wiliam Barbosa Guerra, Comandante-em-Chefe da Esquadra, o Secretário de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos Sérgio Aquino, o CMG e Capitão dos Portos de São Paulo Gerson Luiz Rodrigues Silva, o CMG Renato Melo, Comandante do N.V. Cisne Branco e o sr. João Bala, presidente da Soamar-Santos.

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