Domingo, 19 Mai 2024


O N/M Funchal no Rio Tejo, em Lisboa, nas proximidades
da Ponte 25 de Abril. Cartão-postal do acervo do autor.

Abrindo este artigo com chave de ouro, cito parte do texto escrito, a meu convite, pelo jornalista e amigo Helio Schiavon (falecido) no livro "Transatlânticos em Santos – 1901-2001", de minha autoria:

“Nesta vigem ao passado, os transatlânticos portugueses merecem atenção especial. Na época em que alemães, ingleses, franceses e italianos disputavam a primazia dos mares, os navios de Portugal não ficaram atrás. Ao lado do Pátria, Vera Cruz, Santa Maria, um belo exemplo é o Funchal. Que por seu encanto ficou o mais brasileiro dos transatlânticos nas temporadas brasileiras de cruzeiros da década de 1990. É uma fábrica de sonhos. Entre ele e o Brasil existe muito mais que tradição. É um ponto de encontro permanente. Embarcar no Funchal é estar lá e cá ao mesmo tempo. O Funchal já foi casa de reis, presidentes, diplomatas, artistas, milionários e simples cidadãos. Em 1972, trouxe para o Brasil os restos mortais de Dom Pedro I, que em Portugal foi Dom Pedro IV”.


O clássico Funchal, atracado no Porto de Santos. Ao fundo, o
Monte Serrat, que abriga a capela da Padroeira da Cidade, a Nossa
Senhora do Monte Serrat. Verão de 1996. Foto: Edson Lucas.

O transatlântico Funchal está entre os cinco melhores navios de cruzeiros dentre os que conheci nos últimos 20 anos.

A bordo desse simpático navio, participei de dois roteiros.

O primeiro teve partida de Recife, com chegada em Salvador e escalas em Fernando de Noronha, Ilhéus e Porto Seguro.

O segundo teve partida em Buenos Aires, na Argentina, com destino a Santos, passando antes por Punta del Este, no Uruguai.


No salão de festas, o sempre amável Comandante Amadeu
Albuquerque durante apresentação dos oficiais e chefes da
hotelaria - 1996. Acervo do autor.

Ambos os cruzeiros foram inesquecíveis!

O elegante e aconchegante navio ofereceu alegria, boa comida e muita diversão aos hóspedes, tudo com o excelente atendimento da agradável tripulação. O ambiente era de uma verdadeira confraternização!

O clima a bordo foi dos melhores. Tudo graças à simpatia e cortesia proporcionadas pelo comandante, o capitão Amadeu Albuquerque.


O comandante Albuquerque na companhia de convidados durante jantar
na travessia Recife-Fernando de Noronha - 1995. Acervo do autor.

Em terra, não posso me esquecer de mencionar as belas praias do Nordeste brasileiro e as agradáveis cidades de Buenos Aires e Punta del Este.

Clique aqui para ler a segunda parte deste artigo.

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