Sábado, 04 Janeiro 2025

Clique aqui para ler a primeira parte deste artigo.

Quarenta anos após o fatídico 7 de dezembro de 1941, em homenagem à façanha do Saint Louis, a bandeira da belonave foi hasteada, em 1981, no alto do Capitólio, em Washington, ali permanecendo por duas horas, tempo em que durou o ataque japonês de Pearl Harbour.


A madrinha do USS Saint Louis, Miss Narray Lee Morrill, durante
a cerimônia de transferência do Saint Louis para a Marinha do
Brasil, onde foi rebatizado de Tamandaré em homenagem ao
seu patrono. Reprodução.

Poucos  sabem que esse heróico navio – sem jamais desmerecer o apelido recebido –tornou-se, em 1951, o nosso famoso cruzador ligeiro Tamandaré, de prefixo C-12, que fez par com o capitânia da Esquadra brasileira, o cruzador Barroso, de prefixo C-11, ambos da classe Brooklin. Quando o porta-aviões Minas Gerais foi incorporado à Esquadra nacional, o posto de capitânia passou a ser ocupado por este navio.

Um fato marcante – Durante a cerimônia de incorporação do Tamandaré à Esquadra brasileira, esteve presente miss Morril, madrinha do navio, a convite da Marinha do Brasil.

Vale dizer que o primeiro comandante do Tamandaré foi o capitão-de-mar-e-guerra Paulo Bosísio, que chegou a ser ministro da Marinha e tem o nome em uma das fragatas da Marinha do Brasil.


O Capitão-de-Mar-e-Guerra Paulo Bosísio,
primeiro comandante do Tamandaré. Reprodução.

Após 30 anos de relevantes serviços ao Brasil, foi dado a baixa do Tamandaré, em 28 de julho de 1976.

Vendido para desmanche, quando rebocado para Hong Kong, na altura do Cabo das Tormentas, em 24 de agosto de 1980, “tomou o seu destino nas próprias mãos”, como disse um veterano do Saint Louis.

O navio naufragou, mantendo desta forma a dignidade de guerreiro imbatível, conforme carta do capitão-de-mar-e-guerra reformado José Maria Barreira da Fonseca, à Revista Marítima Brasileira em 1996.

Curta, comente e compartilhe!
Pin It
0
0
0
s2sdefault
powered by social2s

topo oms2

Deixe sua opinião! Comente!