Sábado, 04 Janeiro 2025

Na manhã de 13 de abril de 2011, quarta-feira, folheava o jornal A Tribuna de Santos e vi, na coluna Foto do Passado, uma imagem  clicada em 1955 de funcionários da Johnson Line, uma das mais conhecidas agências marítimas de Santos em todos os tempos. Vale dizer que conheci alguns dos retratados ainda na longínqua década de 1960.

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Imagem da Foto do Passado, que deu a ideia deste artigo

Para que o internauta compreenda, a Foto do Passado é uma coluna de A Tribuna que resgata imagens, cenas e situações de outrora, como vistas da cidade de Santos, times de futebol, festas de casamento e aniversários, enfim, tudo que faz parte do ontem.

A imagem – publicada na edição de 13 de abril de A Tribuna, do acervo de Raphael Rodrigues Junior - marca uma época em que havia numerosas agências de navegação na Cidade e me motivou a reprisar parte de um artigo que contava o que vivenciei no tempo em que trabalhei em uma conhecida exportadora de café.


Por trás do monumento que homenageia
Bartomeu de Gusmão e ao lado da Igreja de
N. Sra. do Rosário está o Edifício Leôncio Peres,
onde funcionava a Agência Marítima Johnson.
O cartão-postal mostra a conhecida Praça
Ruy Barbosa. Início da década de 1950.
Coleção do autor

Diga-se de passagem, quando do lançamento desta seção de A Tribuna, idealizada pela jornalista Arminda Augusto, saiu uma matéria em que os entrevistados foram o historiador Jaime Caldas, hoje falecido, e eu, dando início à bem recebida Foto do Passado pelos leitores.

Eis o texto:

Como contei em textos anteriores, trabalhei em uma firma suíça exportadora de café, na Rua Frei Gaspar, 20, em Santos. Na empresa, eu era office boy.


Capa do catálogo da Johnson Line - década de 1930. O mesmo exibe
fotos das instalações internas dos navios Axel Johnson, Annie Johnson e Margaret Johnson, que deslocavam 11.000 tons. Eram navios mistos
(carga e passageiros) com acomodações confortáveis para os viajantes

No início da década de 1960, era comum os meninos trabalharem durante o dia e estudarem à noite. Dava status perante as meninas.

O serviço de rua era feito juntamente com três colegas. Compreendia ir a bancos, correios, retirar e levar diariamente um pesado e abominável malote, na L. Figueiredo, que gentilmente fazia esse serviço para a firma onde eu trabalhava.


O Panamá era um navio com superestrutura central, o que lhe dava um
grande aspecto marinheiro e elegante. Essa linha de navios foi a Santos
até o período pré-1960. Esse cargueiro foi um dos vários da armadora
sueca que levaram para a Escandinávia o ouro verde brasileiro. 
Coleção do autor

Levávamos Ordens de Café aos armazéns gerais, onde eram depositadas as sacas destinadas à exportação.

Clique aqui para ler a segunda parte deste artigo.

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