Quarta, 08 Janeiro 2025

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Tudo isso está bem longe do tempo em que era conhecido como o “Porto da Morte”, isto é, devido à febre amarela e até à peste bubônica, que faziam com que os navios evitassem atracar nas pontes de madeira dos trapiches do Século XIX.

Vale recordar que os fundadores do cais, dentre os quais se destacam Cândido Gaffrée e Eduardo Palassin Guinle, da Companhia Docas de Santos, tinham como meta oferecer ao Brasil um porto em condições de escoar a produção, principalmente de café, e receber as mercadorias necessárias para o desenvolvimento do País. Os sucessores de Gaffrée e Guinle, tanto os da CDS, quanto os gestores públicos da Codesp, continuaram e continuam a manter aqueles objetivos, ampliados para uma imensa e extensa lista de cargas de exportação e de importação.

Quatro acontecimentos assinalam e definem a evolução do porto. O primeiro foi a fundação de Santos, por volta de 1545. Três séculos depois, o aumento das exportações de café. A ligação ferroviária com o Planalto pela São Paulo Railway em 1867 foi outro fator alavancador do desenvolvimento. O último marco foi a inauguração do primeiro trecho de cais organizado, em 1892.

Após a inauguração do porto organizado, o cais continuou a crescer. Em 1909, atingia 4.720 metros de extensão, do Valongo ao cais da Mortona, local próximo à Capitania dos Portos. Santos passou a ser porto de primeira classe em 1938, por ultrapassar a movimentação de 4 milhões de toneladas de cargas. Em 1967 a extensão do porto era de 7.265 metros. Atualmente ultrapassa os 14 mil metros – o maior do País.

O que está escrito neste texto não é novidade para os conhecedores de tudo que é  ligado aos assuntos portuários de Santos. Além de transmitir essas informações para os que desconhecem a fascinante história do cais, há o intuito de exibir registros fotográficos do passado do porto, tão essencial para a construção da narrativa histórica do complexo portuário.

Esta pequena recordação é uma singela homenagem a todos que fizeram e ainda fazem do Porto de Santos o maior da América Latina. É também um sincero agradecimento ao capitão-de-mar-e-guerra Antonio Sérgio Caiado de Alencar – por sua admirável gestão no comando da Capitania dos Portos de São Paulo, que contribuiu para a grandeza do Porto de Santos.

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