Quarta, 08 Janeiro 2025

Lá se vão 16 anos que enviei um artigo para publicação no jornal A Tribuna de Santos – nele contava sobre a exuberância do majestoso transatlântico britânico Queen Mary (o primeiro), que figura no livro de ouro dos célebres navios de passageiros.


O majestoso Queen Mary, de 1936, totalmente restaurado.
Atualmente, é um hotel e centro de convenções flutuante na cidade estadunidense de Long Beach, na Califórnia. Na foto, o transatlântico
parece prestar uma homenagem a Ezio Begotti através de uma
queima de fogos. Col. do autor.

O texto foi publicado na seção de Porto & Mar de A Tribuna na edição de 20 de outubro de 1994, uma quinta-feira.

O Queen Mary fez viagem inaugural em maio de 1936, zarpando da Europa rumo a Nova York, onde aportou em 1.o de junho.


O Rei George V, filho da Rainha Victoria e avô
da atual Rainha Elizabeth II, quando da sua
coroação em 1910. Reprodução.

Em certo trecho do artigo, lembrei que há uma lenda em torno do nome de batismo do Queen Mary. Que afirma:

“Os diretores da Cunard Line procuraram o rei George V (que governou de 1910 a 1936) para que autorizasse o uso do nome da mãe dele para batizar o navio, que se chamaria Queen Victoria (Rainha Vitória). O rei disse que consultaria sua esposa, a rainha Mary, avó da atual rainha Elizabeth II. Quando George V veio com a resposta, solicitou que o transatlântico recebesse o nome de Queen Mary. E assim foi.”


Medalha comemorativa distribuída no dia do
lançamento (26/09/1934) do primeiro Queen
Mary, com o perfil dos reis George V e Mary.
O número 534 é o número de construção do
estaleiro John Brown & Co. Reprodução.

Conto isso porque aconteceu um equívoco de informação no texto e que chegou até a ser engraçado.

Explicando melhor. Na semana seguinte após a publicação do texto, a seção Tribuna do Leitor do conceituado jornal divulgou uma reclamação de um cidadão, queixando-se de que o nome do rei não era George VI, mas sim George V.


Ezio Begotti prestigiando o autor com sua presença durante
exposição de cartões-postais no Centro Cultlural do Porto de Santos, coordenada juntamente com José Carlos Silvares - 2000. Col. do autor.

A carta continha também informações parcimoniosas sobre o rei. Na verdade, confesso que, por distração, escrevi George VI, e não o correto, que é George V.

Como o jornal é muito lido na Cidade, ao encontrar amigos na rua, escutava repetidas vezes a gracinha:

– Laire, é rei George V e não VI!


Ezio Begotti com sua alegria contagiante na exposição do Clube do
anche, em São Paulo - 1.998. Na foto, estão presentes os jornalistas Armando Akio, Helena Maria Gomes, Viviane Pereira, Creusa Giraud e
o autor.

No final das contas, acabei me divertindo com a situação.

Clique aqui para ler a segunda parte do artigo.


Uma das fotos presenteadas por Ezio Begotti, o navio Recreio,
encalhado na Ponta da Praia de Santos no início da década de 1970.

 

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