Quarta, 08 Janeiro 2025

Sendo um grande admirador de navios, mormente os de passageiros de linha regular nos anos dourados e dos mais recentes destinados aos cruzeiros, por essa razão tive o privilégio de fazer mais de duas dezenas de viagens nesses cinco estrelas flutuantes pertencentes aos diversos armadores, sendo duas delas em linha regular (quando se embarca em determinado porto e desembarca em outro) e as demais em cruzeiro, ou viagem de lazer (quando se embarca num porto passa por outros locais e, no final, desce no porto de partida).


O majestoso Rembrandt deslizando pela passarela natuaral da
Ponta da Praia rumo a um cruzeiro - dez.1997. Foto: Smera.

O mais inesquecível de todos foi um cruzeiro realizado na companhia de familiares e amigos em janeiro de 1998, com duração de nove dias a bordo do Rembrandt, ex-Rotterdam, cuja partida foi do antigo Armazém de Bagagem de Santos com destino a Buenos Aires, passando por Imbituba (Santa Catarina), e no retorno por Montevidéu.


O Rembrandt atracado no antigo Armazém de Bagaagem do Porto
de Santos, vendo-se ao fundo o mirante da Cidade que abriga a Capela
da Padroeira de Santos, a  Nossa Senhora do Monte Serrat - 1998.
Foto: Edson Lucas.

Digo com todas as palavras que foi o navio mais alegre e divertido entre todos. Tudo era excelente no transatlântico. Beleza interna, conforto, opções de lazer, cinco ótimas refeições, shows espetaculares, ótima equipe de animação, tripulação atenciosa e solicita. Resumindo, o navio era merecedor dos maiores elogios possíveis e imagináveis. Por essa razão fez muito sucesso nas temporadas brasileiras de cruzeiros.


Foto mostrando cruzeiristas embarcando no maravilhoso
transatlântico - 1997.

Conto essas coisas em razão de recentemente o Rembrandt ter sido lembrado de diversas maneiras por amigos. Essas recordações surgiram de diversas maneira, uma delas foi durante conversa informal com Edmond Bastouly e o prático Cláudio Paulino, onde as recordações de cruzeiros vieram à tona.


O Rembrandt, ex-Rotterdam que fez viagem inaugural em setembro
de 1959, após desatracar do Porto de Santos. O navio tem 10 decks e 
3 restaurantes - Odyssey, Lido e La Fontaine. Foto: Emerson Franco
Rocha da Silva - 18/01/1998.

Somado a isso recebi uma linda foto do Rotterdam (ex-Rembrandt) na atualidade do amigo Julio Paes. Em seguida casualmente reli um e-mail enviado por Leonardo Bloonfield, de Petrópolis, que enaltecia as qualidades do navio.


Capitão Uwe Bunsen, ladeado pelo autor e sua esposa. O comandante
liderva uma verdadeira ONU, com 603 tripulantes de 52 nações, sendo
que 52 eram braileiros - janeiro de 1998. Acervo do autor.

Para culminar tudo isso recebi três fotos maravilhosas do encantador navio passando pela Ponta da Praia clicadas por Silvio Roberto Smera.

Clique aqui para ler a segunda parte deste artigo.


O Rotterdam, ex-Rembrandt, mede 228,18 metros de comprimento,
tem deslocamento de 38.645 toneladas e capacidade máxima de 1.250 passageiros. Visto atualmente na cidade de Roterdã, onde é uma
das suas grandes atrações. Col. Julio Augusto Rocha Paes.


Cartão-Postal do Rotterdam no tempo em que fazia a linha de
passageiros no Atlântico Norte - 1960. Col. do autor.


A magistral foto do Rembrandt na Baía de Santos, clicada por
Silvio Roberto Smera - 1998.

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