Terça, 07 Janeiro 2025


Laço do título: Natal 2009. Reprodução

“Que o frágil Menino do presépio nos dê forças
para abrir-nos ao amor, para, em Jesus, encontrarmos
a alegria do natal, a verdadeira alegria de nossa existência.”
 
Dom Jacyr Francisco Braido – Bispo Diocesano de Santos

Gostaria de ter sido o primeiro a desejar a você um Feliz Natal e um Ano Novo maravilhoso em todos os sentidos, com tudo que merece, saúde para dar e vender, harmonia e muito dinheiro para comprar o que desejar. E, também, uma mesa farta, com passas, nozes, castanhas, panetone, frutas, doces variados e, com toda certeza, peru, tender, rabanada e um bom vinho, além de uma salada verde só para disfarçar esse excesso de calorias e tudo mais, na companhia da família e dos amigos. Tudo com muitas alegrias. E o mais importante: comemorarmos o nascimento do protagonista, Jesus Cristo, que muitas vezes é esquecido no meio da grande celebração do Natal.


A nossa melhor notícia: Jesus Nasceu! Feliz Natal. Reprodução

Sei que não sou o primeiro a desejar Boas Festas, mesmo assim quero dizer que minha vontade é desejar um grande abraço na alma e um beijo no coração de todos os amigos leitores e os votos de um Feliz Natal, extensivo a todos seus familiares.

Neste artigo, a Recordar do PortoGente relata algumas coisas sobre o símbolo do Natal, que é a árvore que mexe com o sentimento e a imaginação dos cristãos.


Árvore de Natal, o símbolo do Natal. Reprodução.

A primeira árvore de Natal, como atualmente conhecemos, surgiu em Estrasburgo, por volta de 1539. Nesses 461 anos, conquistou primeiro a Europa e, posteriormente, todo o mundo cristão, tornando-se o símbolo do Natal.

Hoje, encontra-se a árvore de Natal com suas luzes e decorações obrigatórias em quase todas as casas de famílias cristãs do mundo, nas lojas, restaurantes e transatlânticos; em jardins e praças.


A esquina mais famosa de Santos - Av. Ana Costa com a
orla da praia -, com a decoração natalina, no Natal de 1964.
Na imagem vemos o Atlântico Hotel e o Parque Balneário
Hotel. Foto Boris Kauffmann. Acervo: L.J. Giraud.

É o melhor símbolo de conciliação e paz que recebemos. Quem é que não para por um momento para admirar a beleza de uma árvore de Natal?

Frequentemente, escutamos algumas pessoas se queixando que o Natal perdeu o seu objetivo primitivo. As decorações de rua e de lojas dão ideia de um imenso mercado natalino, com objetivos puramente lucrativos. Inclusive a própria árvore de Natal, fabricada em série e acompanhadas de decorações diferentes das habituais.


Cartão-postal de Boas Festas Colombo, com imagem do Centro e do
Porto de Santos, editado na década de 1960. Acervo: L. J. Giraud.

Realmente, as árvores de Natal das diferentes cidades, muitas vezes de altura elevadas, chegando algumas vezes na altura de um edifício, sucessoras das antigas e modestas, são na verdade produtos da tecnologia, mas a grande luminosidade tem a mesma função das velas da Idade Média: lembrar ao homem o amor ao próximo e o amor a Deus.

As árvores de Natal modestas do passado davam o mesmo prazer e alegria às famílias que as modernas e luxuosas árvores de Natal do mundo contemporâneo.


Uma das delícias do Natal é o presunto tender, que se junta às
outras gastronomias das festas de fim de ano. Reprodução.

Antigamente, as árvores davam mais trabalho, não se encontrava tudo pronto nas lojas e muitas coisas tinham que ser feitas em casa. Talvez isso fosse produto daquele tempo em que o Natal era preparado com antecedência, e toda família se dedicava a isso. É provável, nessas circunstâncias, que o Natal estivesse mais presente e o seu efeito fosse prolongado. Tudo isso só era possível na época em que todos tinham mais tempo e as mulheres ficavam em casa e não trabalhavam fora. Resumindo, toda época tem o seu modo de vida. Hoje vivemos na época da tecnologia de ponta, que mudou sobremaneira o nosso modo de vida.

Mas é justamente no atual ritmo das atividades humanas do mundo presente, com todo seu dinamismo e mudanças, que a árvore de Natal, em suas mais variadas formas, preenche uma função que exerceu no passado: paz entre os homens de boa vontade.


As rabanadas, uma tradição portuguesa, não podem faltar numa
ceia de Natal. Reprodução.

No Natal de 1964, um dos mais alegres (será que era em razão de ter somente 19 anos?), a cidade de Santos teve uma rede de iluminação decorativa, com cerca de 100 árvores de Natal na Orla da Praia, mais precisamente do José Menino à Ponta da Praia. Nas avenidas, 220 estrelas suspensas, com círculos de gás néon. Essa bela iluminação fez com que predominasse o espírito de Natal. É só uma recordação.

A coluna Recordar é incorrigível e teimosa, já desejou, mas repete mais uma vez: que o encanto do Natal envolva todos nesta data tão especial, e que os seus maiores sonhos se tornem realidade. FELIZ NATAL!


Foto tirada durante a Santa Missa de Natal, a bordo do Costa
Tropicale, em dezembro/2004. Foto: L. J. Giraud.


Como uma árvore de Natal flutuante, o MSC Musica, deixando o
Porto de Santos. Dez/2004. Foto Silvio Roberto Smera.

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