Na história européia, o Renascimento ou Renascença é a denominação do período compreendido entre o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna (1350 – 1650). Caracteriza-se por profundas transformações na vida econômica, social, política, religiosa e cultural. William Shakespeare (1564 –1616), um dos maiores nomes da cultura universal, foi um expoente do Renascimento na Inglaterra. Escreveu 37 peças de teatro, entre as quais sobressaem: Ricardo III, A Megera Domada, Romeu e Julieta, Sonho de Uma Noite de Verão, Henrique IV, Hamlet, Otelo, Macbeth, O rei Lear e A tempestade.
O Teatro Coliseu, nos últimos dias 27 e 28 de janeiro, ofereceu o seu magnífico espaço (comemorando o primeiro ano de patrimônio cultural restaurado e em funcionamento) para a apresentação em grande estilo de “Ricardo III”. O texto clássico recebeu adaptação e tradução de Jô Soares e no elenco conta com Marco Ricca (como Ricardo III), Denise Fraga (como Elisabeth), Glória Menezes (como a Duquesa de York) e mais outros doze atores.
A história de Ricardo III acontece na Inglaterra do século XV, depois de 30 anos da Guerra das Rosas (conflito entre os clãs de York e de Lancaster). O texto de Shakespeare não se prende à unidade de tempo, lugar e ação do classicismo grego. Construído de pequenas cenas, com um enredo principal, alterna a viva e rude linguagem popular com o lirismo poético e densas reflexões sobre a condição humana.
Não se conhece muitos detalhes sobre a vida do dramaturgo inglês, mas há suspeitas de que parte de suas obras tenha sido escrita por outros, principalmente Francis Bacon.
Na história do Porto de Santos, o dia 2 de fevereiro de 1892, marcado pela inauguração do cais de pedra e pela atracação do navio inglês Nasmith, coroou um período de conflitos “shakespearianos”. No Século XIX, de modo semelhante ao século XV e não muito diferente ao século XXI, os negócios eram influenciados pelos amigos do rei.
Em 1870, o imperador D. Pedro II entregou o Porto de Santos para o agente inglês Francisco Praxedes de Andrade Pertence e ao Conde Estrela (Manuel Rodrigues Monteiro). Como até 1881 não se haviam iniciado as obras de retificação do cais, a concessão caducou.
Sob influência da Associação Comercial de Santos e da Câmara Municipal - onde predominavam os interesses dos trapicheiros - a Assembléia Provincial aprovou uma lei, dando à Província de São Paulo o direito de explorar o Porto de Santos. Apesar de aprovada a lei, sancionada pelo Presidente da Província (atual Governador de São Paulo), até 1886 nada mudou. Então, o imperador D. Pedro II retirou a concessão ao governo da Província e realizou uma concorrência.
Já está parecendo novela do século XX, certo? Ah! Do século XXI também.
Um dia e uma noite sem chuva. A última vez que eu tinha parado para admirar o espetáculo da lua cheia tinha sido em 4 de dezembro do ano passado. Nesta 6ª (dia 02 de fevereiro) o “show” se repetiu. A lua cheia estava lá, coroando o 2º Roteiro Interativo Cidade Porto. Você viu?
Na próxima semana, continuamos com a nossa história.