Sábado, 23 Novembro 2024

Amanhã, dia 21 de junho, iniciamos mais um inverno nesta terra tropical. Os frutos do outono já estão sendo colhidos. A colheita do café, por exemplo, é normalmente feita entre os meses de maio e junho. O cafezal verdinho, plantado nos campos do interior do Brasil, representa bem o verde da nossa bandeira.

 

Símbolo muito exposto neste ano de Copa do Mundo 2006, reproduzida às dezenas, dependurada em série como bandeirinhas de festa junina, estampada em roupas e acessórios, pintada nas caras e até no asfalto, a Bandeira Nacional acha-se em alta. Na cidade de Santos, oficialmente costuma ser hasteada em quatro locais: no Monte Serrat, onde está a grande bandeira com nove metros de largura (20 panos); no “Ferry Boat” – Ponta da Praia, a bandeira de 4,50 m de largura (10 panos); na Praça Cidades-Irmãs – José Menino, com 2,70 m (6 panos) e a menor em tamanho, mas não em importância, na praça das Bandeiras - Gonzaga, com 1,80 m de largura (4 panos).

 

Podemos também encontrar este símbolo nacional hasteado em frente a alguns prédios públicos. Nas embarcações, a bandeira marca presença, identificando a nacionalidade. Entretanto, a paisagem urbana santista, assim como a da maioria das cidades brasileiras, não flameja com muitas bandeiras. O oposto ocorre com a paisagem de várias cidades européias, onde as flâmulas estão sempre colorindo o ambiente urbano.

 

Você sabe que, na terça-feira passada, o Brasil estreou na Copa do Mundo. Antes do jogo, a cidade de Santos já comemorava o 13 de junho devido ao aniversário de nascimento de uma das figuras mais ilustres da história do Brasil – o santista José Bonifácio de Andrada e Silva. Ele viveu muito tempo na Europa e recebeu a influência das idéias revolucionárias francesas. Foi um grande articulador político, sendo considerado por diversos historiadores internacionais como um dos libertadores da América. Planejou a Independência do Brasil, influenciando o príncipe regente a proclamá-la.

 

No mesmo dia 13, a cidade de Santos sediou o Governo – capital simbólica de São Paulo – por um dia. Um dos momentos importantes da solenidade, que reuniu o governador Cláudio Lembo e o prefeito J.P.T. Papa com outras autoridades, secretários de Estado e entidades civis, foi o hasteamento das bandeiras nacional, do Estado de São Paulo e do Município de Santos.

 

Além de fazer os despachos com os secretários estaduais, Lembo compareceu à inauguração do Centro de Estudos Multidisciplinares José Bonifácio, na Universidade Santa Cecília e entregou aos familiares do Patriarca um exemplar do livro produzido pela Imprensa Oficial do Estado, contendo documentação histórica. A publicação é o primeiro volume da série relativa ao Patriarca da Independência.

 

A luz brilhante do sol sobre nossas praias lembra o amarelo da bandeira. O ouro, representando as riquezas brasileiras, em contraste com a pobreza moral e material existentes. De fato, o amarelo pode ainda alertar para a carência de alimentação, moradia, educação, assistência médica, oportunidades de trabalho, transportes eficientes de passageiros e de cargas e também para a má distribuição de renda. Em outras palavras, o amarelo grita como um alarme à desigualdade social.

 

Com este clima de Capital de Estado e Cidade do Patriarca, que o verde-amarelo predominante possa agitar a alma brasileira santista para muito mais que uma torcida de futebol.

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