"Prometo que serei uma aluna nota dez em matemática para, quando o Brasil for hexacampeão, poder subtrair os gols dos adversários, somar as esperanças, multiplicar as vitórias e dividir as alegrias com todo o país."
Beatriz Abramowicz Goldstein, 9, São Paulo (SP)
"Confio em vocês para receber a estrela número 6. Sou potiguar. Sou da terra de Câmara Cascudo, que dizia: 'O brasileiro não desiste nunca'".
Gabriella Estrela de Andrade, 8, Natal (RN)
"Pra cima deles, Brasil! Nada pode ser maior do que a alegria e a ginga do melhor futebol do mundo!"
Willian Vitor Micalli, 8, São Bernardo do Campo (SP)
"Eu quero ver a vovó bordar mais uma estrela na minha camisa!"
Juan Alvarenga Rodrigues, 6, São Paulo (SP)
"Veja bem, seleção, eu e a turma da minha escolinha estamos torcendo por vocês. Queremos sentir o gostinho de sermos campeões pela primeira vez."
Gabriel Fernando Genari Plácido, 6, Pontal (SP)
"Seremos o primeiro ‘hexagerado’ do mundo."
Alisson Gomes dos Santos, 11, Naviraí (MS)
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A “Folhinha” do jornal Folha de São Paulo recebeu 470 mensagens para a seleção brasileira, mas apenas 50 foram premiadas.
Escolhi ao acaso seis para ilustrar a coluna desta semana. Seis, de “hexa”, é claro, porque também estou na torcida, junto com as crianças de todas as idades.
O futebol no Brasil, considerado por alguns como alienação do povo e explorado como grande negócio, continua sendo manifestação de cultura nacional. Na cidade de Santos, especialmente ainda com a figura de Pelé e do “menino” Robinho, a questão torna-se contundente.
Enquanto as bandeiras verde-amarelas flamejam na nossa paisagem, outras importantes linhas vão sendo traçadas. Para o presidente Lula, o Brasil está vivendo um “momento mágico da economia brasileira e do desenvolvimento”. Foi assim que ele se manifestou na cidade de Serra (Espírito Santo), sábado passado (10/06), na solenidade para o lançamento simbólico da obra do gasoduto Capiúnas (RJ)/Vitória (ES).
Alguns dias antes, em 22 de maio, o secretário nacional do Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Antonio Sérgio Martins Mello, afirmou que “vivemos um momento especial, após dez anos de equilíbrio macroeconômico, com todos os indicadores favoráveis aos investimentos”. Esta fala foi proferida na abertura do I Fórum Mega Pólo com Agenda 21 – 2006, realizado em Cubatão.
O incremento do comércio internacional é um fator diretamente relacionado com o desenvolvimento do Porto de Santos. A previsão de crescimento das exportações brasileiras é de US$ 118 bilhões em 2005 para US$ 132 bilhões neste ano. As importações devem subir de US$ 76,5 bilhões para US$ 90 bilhões. Entretanto, Mello avalia que o Brasil tem um potencial maior.
Um dos problemas que confrontam com a potencialidade brasileira é a logística. Em pleno século XXI, O Brasil ainda transporta 65% de sua produção pelo meio mais caro – o rodoviário. Isto nos lembra aquele velho impasse do transporte regional aqui na Baixada Santista: VLT ou VLP?
A falta de definição do modelo de transporte adequado para interligar nossa região metropolitana é mais antiga do que a própria metrópole e ainda falta consenso. Está parecendo discussão de torcedor para escalar o time da Seleção Brasileira.
Ôps! Até semana que vem porque já vai começar o jogo...