Domingo, 28 Abril 2024

Sete semanas a partir do dia seguinte do sábado da Festa dos Pães sem Fermento (o “Pessach” – Páscoa judaica – abordada por nós em 18/04/2006) é a Festa da Colheita ou a Festa de Pentecostes. Sua observância está registrada no Livro de Êxodo (Bíblia Sagrada) como um dos três festivais anuais comemorados em honra a Deus.

 

O Pentecostes, também conhecido como o “Dia das Primícias”, este ano de 2006, em 4 de junho, quase coincidiu com o menos tradicional “Dia Mundial do Meio Ambiente” (5 de junho). O primeiro, há milênios, um dia de regozijo, quando os israelitas devotos expressavam gratidão pelas bênçãos do cereal colhido e experimentavam um sincero temor ao Senhor.

 

Se a Páscoa relembra a libertação do Egito, na qualidade de um povo ligado com Deus por aliança, o Pentecostes celebra a entrada na Terra da Promissão. Nesta Festa da Colheita, todos devem festejar alegremente – judeus, levitas, prosélitos, filhos e filhas, estrangeiros, escravos, viúvas e órfãos.

 

Colheita da cevada

Pentecostes: Esta era uma ocasião em que além das cerimônias, as pessoas se divertiam com muita alegria, danças, comida, bebida e músicas.

 

Na história da humanidade, podemos considerar recente a preocupação com o meio ambiente, abrangendo o clima, as condições físicas e químicas dos “habitats” onde vivem diversos organismos e o relacionamento entre eles (incluindo o ser humano). Cada vez mais, entretanto, a poluição ambiental e a necessidade de reciclar materiais e reduzir os desperdícios tornam-se temas políticos.

 

A cidade de Curitiba (PR), entre os últimos dias 20 e 31 de março, foi sede da oitava Conferência das Partes (Cop 8) – principal órgão decisório da Convenção sobre Diversidade Biológica – CDB. As reuniões da Cop são realizadas a cada dois anos em sistema de rodízio entre os continentes. Participam delegações oficiais de 188 membros da CDB, observadores de países não associados, representantes dos principais organismos internacionais e lideranças indígenas. As reuniões têm tradução simultânea para seis línguas oficiais da ONU (inglês, francês, espanhol, árabe, russo e chinês).

 

Em Brasília, na semana passada, ocorreu o “Encontro Verde das Américas” (6ª Conferência das Américas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável). Experiências de desenvolvimento socioambiental sustentável ficaram conhecidas como a reciclagem de materiais da Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Materiais Reaproveitáveis (Asmare) de Belo Horizonte (MG).

 

No “Encontro verde”, também outros temas foram debatidos como o uso de energia renovável a partir de combustíveis vegetais; a biodiversidade; os riscos socioambientais devido a mudanças climáticas; os recursos hídricos e os resultados da Conferência das Partes sobre Diversidade Biológica.

 

No âmbito das cidades portuárias, Paranaguá (PR) destacou-se ao implantar, em agosto de 2005, o Centro de Excelência de Defesa Ambiental, o Ceda – Taguaré, no Porto de Paranaguá.

 

O programa do Ceda visa à prevenção de acidentes ambientais e educação ambiental das comunidades locais. Em molde semelhante, o governo Federal lançou, durante a Cop 8, o Programa Nacional de Educação Ambiental Portuária (PNEAP).

 

O Ministério do Meio Ambiente pretende que o PNEAP seja uma referência que permita a cada unidade portuária do Brasil desenvolver programas de educação ambiental para os portuários e para as comunidades do seu entorno. Afinal, que chegue o dia quando realmente todos possam festejar alegremente.

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