Domingo, 28 Abril 2024

No último domingo (16 de abril), encerramos mais uma comemoração de Páscoa. No judaísmo, as celebrações prosseguem até o dia 20. A festa dos pães ázimos e a dedicação dos primogênitos, memoriais relacionados ao êxodo histórico do Egito, instituídos por Moisés, por ordem de Deus. O “Pessach” (significa passagem) comemora a libertação do povo hebraico da escravidão.

 

Páscoa, no pensamento cristão, o símbolo máximo do sacrifício de Jesus Cristo, como cordeiro perfeito, oferecido para a salvação dos homens. A ressurreição coroa o ato sublime com a vitória sobre a morte. Ressurreição significa retorno de uma pessoa morta à vida.

 

A ressurreição de Jesus Cristo, no terceiro dia após sua morte e sepultamento, é doutrina básica do cristianismo. Em forma corpórea reconhecível, porém glorificada, Jesus apareceu primeiro às mulheres, Maria Madalena e as outras, depois aos evangelistas viajantes e, então aos onze discípulos.

 

Se você ainda não leu, clique aqui e aproveite a oportunidade para conhecer o relato bíblico sobre a ressurreição.

 

Inicialmente céticos, os homens acabaram convencendo-se de que Ele havia triunfado sobre a morte. A ressurreição de todos os mortos, no fim dos tempos, é um dos dogmas da fé cristã.

 

No sentido mais amplo, a palavra pode referir-se também à vida nova, renovação e ao restabelecimento. Com este significado, aplica-se bem a alguns lugares, como o município de Cubatão, que chegou a ser chamado de “Vale da Morte” e agora já é conhecido como “Vale da Vida”.

 

Em meados do século passado, grandes indústrias estabeleceram-se estrategicamente na Serra do Mar. A cidade cresceu desordenadamente ao redor das empresas, entre o maior porto da América Latina e a maior metrópole do Brasil – a Grande São Paulo. Multiplicaram-se em poucos anos, o orçamento municipal e os problemas ambientais. A poluição chegou ao ponto insustentável de provocar o fenômeno da anencefalia congênita, além de elevadas ocorrências de doenças ocupacionais como a leucopenia e a tuberculose.

 

A cidade de Cubatão ainda é a menos desenvolvida da Baixada Santista, conforme acusa o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH – igual a 0,772. Paradoxalmente possui o orçamento mais rico da região, sendo o 39º do País, segundo o IBGE (dados de 2002) com um alto índice de “renda per capita” pública: R$ 40 337,00 (orçamento dividido pelo número de habitantes).

 

Entre os 5507 municípios brasileiros, ocupa a modesta 1267ª posição em qualidade de vida. Santos destaca-se em 5° lugar. Apesar da gorda arrecadação de ICMS, que a torna a cidade mais rica, Cubatão também carrega a marca da desigualdade social brasileira.

 

A esperança do “Vale da Vida” recai agora no estabelecimento da gestão de transformação da cidade. Neste dia 18 de abril, inicia-se o 2º Seminário Temático: “Cubatão 2020, a Cidade que Queremos – Agenda 21”, projeto que visa promover o desenvolvimento sustentável, envolvendo toda a comunidade.

 

É a ocasião oportuna para você unir-se aos 1200 conselheiros que estão lutando para diminuir os problemas ambientais e sociais da Cubatão, também cidade portuária, que abriga muito mais que pescadores e bambuais.


Volta do guará-vermelho marca recuperação ambiental
Foto: Prefeitura Municipal de Cubatão

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