Sábado, 23 Novembro 2024

Estamos no momento de definir se as autoridades portuárias devem permanecer sob o controle do Poder Público ou se passarão a ser privatizadas; se suas diretorias continuarão a ser ocupadas por indicações políticas ou se vão ser selecionadas por critérios técnicos.

 

Entretanto, o diretor do Departamento de Programas Aquaviários do Ministério dos Transportes, Paulo de Tarso, acredita que a mudança no controle dos portos é vista pelos técnicos como uma discussão secundária.

 

A questão principal, segundo ele, é a infra-estrutura básica e não o modelo.

 

“O desafio do Governo será ter uma companhia docas capaz de administrar um porto e atender às demandas do mercado, não importando se a empresa for do setor público ou privado”, declarou Carneiro.

 

A deficiência dos acessos rodoviário e ferroviário aos portos de Santos e de São Sebastião, somada à dificuldade de ultrapassagem da Região Metropolitana de São Paulo, constitui um grande entrave ao desenvolvimento do sistema eficiente de transportes no estado. A implantação de ambos os anéis (Rodoanel e Ferroanel) com traçados próximos e na mesma ocasião, aponta para a redução de custos e de impacto ambiental.

 

O Superintendente de Planejamento de Transportes do DERSA, eng. Milton Xavier, posicionou-se com relação ao Ferroanel, defendendo a importância do projeto como articulador dos transportes ferroviários do Sul e do Sudeste, que ocorrem em bitolas diferentes. Também destacou a importância do mesmo como realocador dos centros de distribuição de mercadorias, localizados na periferia da mancha urbana, possibilitando a reorganização do uso do solo da Região Metropolitana.

 

Atualmente no Brasil, a maioria das concessionárias ferroviárias ainda não atingiu a excelência dos investimentos previstos para uma melhoria efetiva que possa atender um mercado emergente. Contudo, lentamente as ferrovias recuperam credibilidade. O diretor técnico da Câmara Brasileira de Transporte Ferroviário - CBTF esclarece: “Faltava comprometimento com os resultados. Hoje as ferrovias começam, mesmo que de forma tímida, a tomar espaço não só do transporte rodoviário, mas do aquaviário também”.

 

O transporte sobre trilhos foi tema de Audiência Pública, dia 23 de novembro, na Câmara Municipal de Santos e também despertou o interesse do eng. João Emílio Gerodetti e do jor. Carlos Cornejo.

 

Os especialistas em retratar o espaço urbano lançam no dia 1° de dezembro mais um livro da série “Lembranças”, publicada pela Solaris Editora – “As Ferrovias do Brasil – Nos Cartões-Postais e Álbuns de Lembranças”.

 

Agora é com você: Vai de ônibus, de caminhão ou de trem?

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