Le Grand Café Capucines – Paris (França)
Nas primeiras sessões a bilheteria foi fraca, pois o cartaz afixado nas janelas do Grand Café do boulevard des Capucines no inverno europeu de 1895, na cidade de Paris (França), não convencia de tal inusitada invenção.
“O Cinematógrafo Lumière”: aparelho inventado pelos senhores Auguste e Louis Lumière, que permite recolher através de uma série de tomadas de imagens instantâneas todos os movimentos que durante certo tempo se sucedem na frente da objetiva e reproduzi-los, logo depois, para a plateia, projetando suas imagens em tamanho natural sobre uma tela.
A propaganda impressa não foi o único veículo de divulgação. O interesse do público começou a ser despertado pelas projeções de gabinete, tipo pré-estreias, antes do lançamento oficial em 28 de dezembro de 1895.
O resultado foi que os comentários dos primeiros espectadores atraíram diversos novos espectadores e poucas semanas depois, para controlar as longas filas de pessoas que esperavam para entrar, os irmãos Lumière foram obrigados a oferecer vinte sessões diárias.
No Brasil, a primeira sessão de cinema foi exibida no Rio de Janeiro, em 8 de julho de 1896, mas o primeiro filme brasileiro foi rodado em 19 de junho de 1898. Na sala chamada “Salão de Novidades de Paris”, à rua do Ouvidor, o documentário “Vista da Baía de Guanabara” de autoria do italiano Afonso Segreto. O fato marcou a data, referência para comemoração do Dia do Cinema Brasileiro.
Foto: Ladyce West - http://1.bp.blogspot.com
Baía de Guanabara – Rio de Janeiro
De lá para cá, muitas cenas na história do Brasil levaram ao destaque a cidade do Rio de Janeiro. A Baía de Guanabara desempenhou um papel fundamental no enredo. Por ser ampla e bem abrigada, devido ao estreito espaço de sua barra, 1.600 metros, ladeados por dois morros que formam os baluartes naturais de proteção: o Pão de Açúcar e o de Santa Cruz. Mostrou-se um bom espaço para ancoragem dos navios e permitiu que nela se desenvolvesse um importante Porto da Cidade.