Domingo, 28 Abril 2024

Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto de jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim
Trecho de “Tanto Mar”
(composição de Chico Buarque)

O “Atlas Britânico dos Piratas” (1696), elaborado como instrumento de trabalho pelo famigerado pirata inglês Bartholomew Sharpe, mostra a costa oriental da África e a costa da Ásia desde o Mar Vermelho, ao longo da Índia, Ceilão, Índias Orientais, e o Sudeste da Ásia até à China. As profundidades estão indicadas ao longo das águas costeiras. Vê-se Macau na página aberta, a qual mostra uma parte da costa sul da China e a ilha de Aynam (Hainan).

Imagem: http://memory.loc.gov

Atlas Britânico dos Piratas, 1696

Macau (em chinês: 澳門; cantonês: Oumun; pinyin: Àomén) é uma Região Administrativa Especial da República Popular da China. Até o final do século XX, mais precisamente até o dia 20 de dezembro de 1999, a cidade chinesa  de  Macau era administrada por Portugal. Durante mais de 400 anos foi considerada o primeiro entreposto e a última colônia europeia na China. A cidade portuária figurava nas rotas comerciais portuguesas e espanholas, no seu período mais próspero (finais do século XVI e princípios do século XVII).

Em meados do século XVI, Macau começou a ser colonizada pelos mesmos exploradores do Brasil – os portugueses. Esta cidade ilustrou uma das palestras do 1º Seminário do Patrimônio Cultural, promovido pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa), no último dia 15 de abril, no Teatro Guarany (Santos).

O Dr. Marcos Tognon destacou a diversidade cultural da cidade chinesa, colonizada pelos portugueses, onde até hoje interagem diferentes culturas, expressas também nos espaços urbanos. Em Macau, todas as confissões religiosas são iguais perante a lei. As relações entre o seu Governo e as confissões religiosas assentam-se  "nos princípios da separação e da neutralidade". A Declaração Conjunta Sino-Portuguesa e a Lei Básica da Região Administrativa especificam que Macau goza de uma elevada autonomia.


Mapa de Macau

O Governo da Região Administrativa Especial de Macau quer aproveitar ao máximo as potencialidades da cooperação regional. Uma das diretrizes que estabeleceu foi consolidar o papel da cidade como um centro de turismo e de lazer a nível internacional. Pretende-se coordenar a oferta turística com as regiões vizinhas de forma a diversificar este sector. Como exemplo, um dos projectos passa por melhorar as medidas de “isenção de visto por 144 horas” de forma a facilitar a circulação de pessoas.

O caso bem-sucedido da proteção do patrimônio cultural nesta cidade sino-portuguesa, onde as autoridades oficiais falam em “herança histórica e cultural”, conquistou um lugar na zona de exposição das Melhores Práticas de Desenvolvimento Urbano da Expo Xangai-2010. O megaevento começou no último dia 1º de maio com a participação internacional de 242 países e regiões.

Falando em evento e porque já se trata de patrimônio cultural e para iniciar a semana no clima festivo, parabenizo os Meninos da Vila pela conquista dramática do Campeonato Paulista. Agora 18 vezes “campeão paulista”, o Peixe, o Santos Futebol Clube.

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