Sábado, 11 Mai 2024

Nesta semana, teremos a terceira sexta-feira 13 do ano de 2009. Sorte ou azar? Até prova em contrário, nenhuma diferença real há numa 6ª, dia 13. Até prova em contrário, a cada dia, tudo o que fazemos gera consequências. A vida presente pode ser determinada como garantia desencadeada pelas ações do passado. Algo como uma herança.

Paula Rothman de INFO Online (09/10/2009) afirma que “o bater de asas de uma borboleta no pacífico pode ser responsável pelo aparecimento de um tufão do outro lado do planeta”. Refere-se com a ilustração ao que os cientistas chamam de “efeito borboleta” ou teoria do caos. É o princípio que afirma que um pequeno evento pode ter conseqüências imprevisíveis, pois o resultado final é determinado por ações interligadas de forma quase aleatória.

O colisor de partículas, construído para reproduzir a origem do universo, volta a funcionar este mês de novembro com menor capacidade energética. Esta complexa máquina é criação da Organização Europeia para Pesquisas Nucleares (da sigla em francês CERN). O Large Hadron Collider (LHC) de mais de 9,4 bilhões de dólares se superaqueceu nove dias após sua estreia, em setembro do ano passado, e suas atividades precisaram ser interrompidas.


Parte do LHC vista no CERN, na França: máquina recriará
as supostas condições da origem do universo

"O LHC é uma máquina muito mais compreensível do que era há um ano", declarou o diretor geral do CERN, Rolf Heuer, "Podemos esperar bons resultados para o inverno (no hemisfério norte) e para os próximos dois anos."

Segundo o The Register, que divulgou a história na última semana, um aquecimento significativo na máquina foi causado por um problema em uma das partes externas do acelerador – a maior parte dele, com 27 quilômetros, incluindo seus circuitos, fica enterrada na fronteira franco-suiça. O LHC deverá recriar as supostas condições da origem do universo, após o "Big Bang", 13,7 bilhões de anos atrás.

O curioso é que o efeito borboleta ou algo diferente do projetado apareceu na avaria do LHC. Um pedaço de pão derrubado por um pássaro teria sido responsável pelo aquecimento da grande máquina do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear. Azar? Pelo que sabemos, nem sexta - treze era!

Aqui, mais perto de nós, um pouco abaixo da criação do universo, duas conferências para discutir as políticas públicas, nos âmbitos global e local. Na cidade de São Paulo, a Conferência de São Paulo, um seminário realizado pela CPFL, pelo Instituto Fernando Henrique Cardoso e o Collegium Internacional com exposições dos organizadores do evento, Fernando Henrique Cardoso (ex-presidente do Brasil) e Michel Rocard (ex-primeiro-ministro da França), além de Stéphane Hessel (embaixador da França e participante da redação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948) e René Passet (economista francês especialista em desenvolvimento).

A Carta de São Paulo: Por uma Governança Mundial, redigida durante esta Conferência, no último dia 7 de novembro, considera que a “policrise” que ameaça o mundo com uma “policatástrofe” não é exatamente o efeito borboleta. Entretanto, devemos enfrentar uma conjunção de crises de alcance mundial: esgotamento dos recursos naturais, destruição irreversível da biodiversidade, desregramento do sistema financeiro, desumanização do sistema econômico internacional, fome, epidemia, pandemias virais, desagregação política... A questão é uma realidade grave e forte: é nossa casa comum a todos que ameaça ruir e nossa única salvação é coletiva.

No mesmo dia 7, a 4ª Conferência da Cidade no município de Santos, que representa a fase municipal (santista) de outro evento. Houve eleição dos delegados por segmento de representação para apresentar as propostas na etapa estadual.

O objetivo é fomentar o diálogo entre as três esferas de governo (municipal, estadual e federal) e a comunidade da cidade portuária sobre questões ligadas à política nacional de desenvolvimento urbano, visando identificar avanços e dificuldades na formulação das políticas públicas. Este ano, o lema do evento é  “Cidades para todos e todas com gestão democrática, participativa e controle social” e o tema: “Avanços, dificuldades e desafios na implementação da política de desenvolvimento urbano”.

O desenvolvimento deve ser para todos e, como já dissemos, tudo o que fazemos (ou deixamos de fazer) gera consequências.

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